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A Lista de Furnas é autêntica !

E Rogério Correia é inocente. Aécio será ? Cerra será ?
publicado 19/12/2014
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O Conversa Afiada reproduz  informação sobre a Lista de Furnas, que sumiu, como tudo o que mexe com os tucanos (em Minas, em São Paulo, no Paraná).


O mensalão tucano, lembram ?

Evapora-se tudo.

Entre a PF do zé, o MP e o PiG, a Lista de Furnas, verdadeiríssima !, vira tudo uma nuvem passageira.

E os três processos que correm contra o Aécio ?

Mas, onde já se viu prender tucano ?

Só morto.


Decisão do Ministério Público arquiva denúncia contra Rogério Correia e reafirma autenticidade da Lista de Furnas

Uma decisão da promotora Raquel Ribeiro Pacheco de Souza, do Ministério Público de Minas Gerais, proferida no último dia 26 de novembro, arquivou o inquérito civil instaurado pelo PSDB em 2011 contra o deputado Rogério Correia. O processo tucano acusava Correia de ter participado ativamente da suposta falsificação da Lista de Furnas, já comprovada legítima pelo Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal. A lista traz o nome de 156 políticos, entre tucanos e aliados, que teriam recebido dinheiro publico através de um esquema de caixa dois nas eleições de 2002.

O documento que traz a decisão de arquivamento da promotora Raquel Pacheco desconstrói todos os argumentos utilizados na acusação contra Rogério Correia, baseando-se principalmente na ausência de provas. Para a promotora, “embora tenham tido os representantes oportunidade de indicar testemunhas e/ou apresentar documentos esclarecedores dos fatos que narraram, nada trouxeram aos autos que pudessem efetivamente demonstrar a prática dos atos de improbidade alegados”.

A representante do MP lembrou ainda que já existe prova técnica que dá pela autenticidade da Lista de Furnas. Portanto, se não há lista falsa, não houve qualquer operação falsificadora que pudesse ser atribuída ao deputado Rogério Correia.

A respeito da acusação de que Rogério Correia teria contratado com dinheiro público os advogados que defenderam o lobista Nilton Monteiro, a peça da promotora afirma que “o fato de alguns advogados de Nilton Monteiro conhecerem o deputado Rogério Correia e até mesmo com ele manterem relações profissionais não é, por si só, prova de que foi o dinheiro público que pagou os honorários dos mesmos advogados”. Em outra parte do documento, é lembrado ainda o fato de que o próprio deputado remeteu à justiça a avaliação contábil das contas do mandato no ano de 2006, quando teria ocorrido a falsificação da Lista de Furnas.

Quanto à acusação de que o gabinete do deputado Rogério Correia teria recebido Nilton Monteiro, sua advogada, bem como um militante do PT, para tratar de assuntos relativos à Lista de Furnas, a promotora afirma que “situações como essas são características inerentes à atividade parlamentar, especialmente por ser o representado um deputado de oposição que, nessa condição, levou aos órgãos públicos e à imprensa as notícias sobre a mencionada lista”.

A peça conclui, então, que “não se justifica o prosseguimento das apurações e nem o ajuizamento de ação civil pública”.

Decisão do MP anexa.