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Pré-sal: aqui jaz a Bláblá

Recordes de produção afogam as pretensões da Bláblárina no pré-sal.
publicado 09/09/2014
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O Conversa Afiada reproduz informações do Ministério de Minas e Energia, sobre os dados de julho de 2014 do Pré-sal:.

Produção no pré-sal bate recorde atrás de recorde


A produção de petróleo nos campos chamados de província do pré-sal nas bacias de Santos e de Campos superou a marca dos 500 mil barris por dia (bpd) - atingindo 520 mil bpd no dia 24 de junho - o que configura novo recorde de produção diária.

A média diária no Pré-sal já representa 22% da produção total brasileira. Contribuíram para a produção desses volumes recordes de petróleo e gás natural a entrada em operação de novas plataformas. Somente nos últimos 17 meses, sete unidades começaram a operar. No Pré-sal, somente no primeiro semestre de 2014, mais 30 novos poços submarinos entraram em operação, o dobro do que estava em funcionamento no mesmo período do ano passado.

De 2010 a 2014, a média de produção diária dos reservatórios do pré-sal cresceu dez vezes, avançando de 41 mil barris (média em 2010) para 520 mil barris por dia. Dos 25 poços em operação nessa província, dez estão localizados na Bacia de Santos, que responde por 53% da produção do pré-sal (274 mil barris por dia). Os demais 15 poços estão localizados na Bacia de Campos e respondem pelos 47% restantes (246 mil barris por dia).


Comparativo

A Petrobras foi fundada em 1953 e foram necessários 31 anos para que a estatal alcançasse a marca de 500 mil barris diários, o que ocorreu no final do ano de 1984, com a contribuição de 4.108 poços produtores.

- No pós-sal da Bacia de Campos, onde a primeira descoberta ocorreu em 1974, foram necessários 21 anos para produzirmos 500 mil barris diários de petróleo. Este nível de produção, alcançado em 1995, contou com a contribuição de 411 poços produtores.

O excelente desempenho do pré-sal brasileiro é, também, realçado pela comparação com outras importantes províncias produtoras no mundo. Na porção americana do Golfo do México, por exemplo, foram necessários 20 anos, a partir da primeira descoberta, para se produzir 500 mil barris diários. No Mar do Norte, o patamar foi atingido em dez anos.


Pré-sal já responde por 22% da produção da Petrobras no Brasil

A produção média do pré-sal respondeu por 22% do total da produção que operamos no mês de maio no Brasil. De 2010 a 2014, a média de produção diária dos reservatórios do pré-sal cresceu dez vezes, avançando de 41 mil barris (média em 2010) para 520 mil barris por dia. Dos 25 poços em operação nessa província, dez estão localizados na Bacia de Santos, que responde por 53% da produção do pré-sal (274 mil barris por dia). Os demais 15 poços estão localizados na Bacia de Campos e respondem pelos 47% restantes (246 mil barris por dia).

A produção acumulada na província do pré-sal já ultrapassou 360 milhões de barris de óleo equivalente. Hoje operam nessa província nove plataformas, quatro delas produzindo exclusivamente da camada pré-sal. São elas: o FPSO Cidade de Angra dos Reis (que produz desde outubro de 2010 no campo de Lula, na Bacia de Santos), o FPSO Cidade de Anchieta (que opera desde setembro de 2012 no campo de Baleia Azul, na Bacia de Campos), além do FPSO Cidade de São Paulo (que começou a operar em janeiro de 2013 no campo de Sapinhoá, na Bacia de Santos) e do FPSO Cidade de Paraty (que produz desde junho de 2013 na área de Lula Nordeste, também na Bacia de Santos).

Outras quatro plataformas já estavam instaladas há alguns anos na Bacia de Campos para a produção de petróleo do pós-sal. Por apresentarem capacidade disponível, essas plataformas viabilizaram a rápida interligação de alguns poços perfurados em horizontes mais profundos, ou seja, na camada pré-sal. São elas: P-48, no campo de Barracuda-Caratinga; P-53 e FPSO Cidade de Niterói, ambas no campo de Marlim Leste, e FPSO Capixaba, no campo de Baleia Franca. Além dessas unidades, outra plataforma que contribuiu para o recorde é a P-58, que entrou em produção em março deste ano, no pré-sal do complexo denominado Parque das Baleias, na porção capixaba da Bacia de Campos.

Adicionalmente, um sistema itinerante começou a operar no dia 21 de junho em Iara, através do FPSO Dynamic Producer, executando um teste de longa duração com o objetivo de investigar os reservatórios do pré-sal nesta área.


Novas Plataformas

Até o final de 2018, serão instaladas 20 novas plataformas nessa província. Destas, 19 serão alocadas na Bacia de Santos e uma na Bacia de Campos. Ainda em 2014, mais duas novas unidades entrarão em operação: os FPSOs Cidade de Mangaratiba, na área de Iracema Sul, e Cidade de Ilhabela, em Sapinhoá Norte. FPSO (Floating Production Storage Offloading Unit) é a sigla em inglês que identifica uma plataforma flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo.

Em 2015, o FPSO Cidade de Itaguaí entrará em operação na área de Iracema Norte, na Bacia de Santos. Para 2016, estão programadas mais sete unidades: os FPSOs Cidade de Maricá, Cidade de Saquarema, P-66 e P-67 serão instaladas em Lula, a P-74 e P-75, em Búzios, e Cidade de Caraguatatuba, em Lapa.


Produtividade do pré-sal supera a média mundial

Os poços já instalados no pré-sal têm apresentado produtividade muito acima da média mundial. A produtividade média por poço em operação comercial no Polo Pré-sal da Bacia de Santos tem sido da ordem de 25 mil barris de petróleo por dia, maior que a registrada no Mar do Norte (15 mil barris de petróleo por poço/dia) e no Golfo do México (10 mil barris de petróleo por poço/dia).

Alguns poços do pré-sal da Bacia de Santos apresentam produtividade acima de 30 mil barris diários, como o LL-11, no projeto piloto de Lula Nordeste, com vazão média de 31 mil barris por dia, bem como o SPS-77 e o SPH-04, no piloto de Sapinhoá, com produção média de 34 mil barris diários cada um.

Outro bom exemplo disso é o FPSO Cidade de Angra dos Reis, que opera no campo de Lula, no pré-sal da Bacia de Santos, onde apenas quatro poços produzem o suficiente para praticamente ocupar a capacidade operacional total da plataforma, de 100 mil barris por dia (bpd).

Essa plataforma foi originalmente projetada para produzir com seis poços, cada um com uma contribuição média de 16 mil barris por dia. Mas, com a alta produtividade dos poços, que vêm apresentando cerca de 24 mil bpd, em média, muito acima da previsão inicial, foram interligados apenas quatro poços à plataforma, o que representou uma enorme economia de investimentos.