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Não existe coincidência. Foi o PT que convocou Palocci

O senador Walter Pinheiro, do PT da Bahia, foi a primeiro a exigir que Tony Palocci dissesse quem são os clientes.
publicado 02/06/2011
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O respeitado senador Walter Pinheiro, do PT da Bahia, foi a primeiro a exigir que Tony Palocci dissesse quem são os clientes.

A grata revelação da bancada do Paraná, Gleisi Hoffmann deixou claro que o PT não tem nada com as atividades empresariais do Tony Palocci – Palocci ficou rico num “projeto pessoal”, segundo ela.

Provavelmente ilícito e, com certeza, imoral.

Ao contrário do “mensalão”, onde os envolvidos pegavam dinheiro para o Partido.

Clique aqui para ler sobre “a diferença entre o mensalão e o Palocci”, resultado de uma conversa deste ansioso blogueiro com um grão-petista.

(Observe-se que o “mensalão”, como diz o Mino Carta, ainda está por provar-se. Mais parece acerto de caixa dois de campanha. De outra natureza foram o mensalão tucano de Minas Gerias, pilotado pelo ex-presidente do partido, Eduardo Azeredo; e o do Arruda, candidato a vice do Cerra. Ou seja, a caixa dois de campanha é tão brasileira quanto goiabada com queijo.)

Nesta quarta-feira, na Comissão de Agricultura, a Minoria – clique aqui para ler “a vaca foi para o brejo; oposição convoca Palocci à Camara” – passou a perna na Maioria.

Foi isso mesmo ?

A Maioria vacilou ?

Foi uma coincidência ?

Será que ali, naquela comissão, os deputados da Maioria são uns parvos ?

Desatentos ?

Vítimas de uma sinistra coincidência ?

Este ansioso blogueiro prefere acreditar que o PT começou a jogar o Tony ao mar.

Devolvê-lo à iniciativa privada, para enfrentar “novos desafios”, como fez com o Roger Agnelli.

O peso do Palocci se tornou insuportável.

E como diria o Dr Tancredo, em política não há coincidência.


Paulo Henrique Amorim