Economia

Você está aqui: Página Inicial / Economia / 2015 / 01 / 22 / Ações de Netflix disparam. Bye, bye, irmãos Marinho !

Ações de Netflix disparam. Bye, bye, irmãos Marinho !

A América Latina tem um grande potencial !
publicado 22/01/2015
Comments

Ao ler o Azenha, amigo navegante sugeriu ir à Teletime, do respeitado jornalista Rubens Glasberg.

Como diz aquele amigo navegante, a Globo vai morrer gorda !


Ações da Netflix disparam com a aceleração da expansão global do serviço



O resultado financeiro do último trimestre de 2014 da Netflix fez com que as ações da companhia disparassem, batendo em quase 18% no meio da tarde desta quinta, 21. Dois fatores - ambos ligados ao mercado internacional - impulsionam as ações da empresa. O crescimento na base de assinantes internacional acima da meta e a expectativa de terminar o processo de expansão global em um prazo mais curto - finalizando em dois anos.

Em entrevista com analistas da RBC Capital Markets e da BTIG Research, divulgada pela própria Netflix aos investidores e à imprensa, os principais executivos da empresa dão mais alguns detalhes importantes da estratégia de crescimento do serviço de streaming de vídeo. Segundo o CEO da empresa, Reed Hastings, a operação internacional da Netflix, com o crescimento que vem sendo registrado, será "significativamente lucrativa" no futuro.

Segundo o CFO da empresa, David Wells, a companhia está muito satisfeita com o crescimento na América Latina e aponta que continua vendo a região como um mercado com grande potencial. "É um mercado com cerca de 65 milhões de lares com banda larga. Se olhamos para os 5 milhões de que já falamos (o serviço anunciou recentemente que passou dessa marca na região), e os 65 milhões em termos de endereçamento, achamos que temos muito espaço para crescimento".

Sobre os territórios ainda não explorados, Reed Hastings diz que ainda não está 100% seguro de que poderá avançar com o serviço na China. "Nós temos que conseguir uma licença, e não está 100% claro de que conseguiremos. Estamos tentando entender", disse. O executivo complementou ainda que, se decidirem lançar o serviço no país, será um investimento modesto. "Nós não teremos tanto conteúdo. Seremos muito cautelosos", disse. Hastings disse ainda que há outros mercados onde espera encontrar dificuldades técnicas que demandam grandes investimentos, como Coreia do Sul e Japão.

Conteúdo

Segundo Hastings, parte do sucesso no aumento da base, e que também deve ser um ponto chave em tornar a operação internacional lucrativa, está na mudança que a empresa encontrou na fórmula para adquirir direitos globais de conteúdos, "pulando etapas".

Citando conteúdos como "Better Call Saul" e "Gotham", o Chief Content Officer da empresa, Ted Sarandos, explica que a solução encontrada foi negociar, de forma adiantada e diretamente com os produtores do conteúdo, ao invés de ir país a país negociando por um mesmo conteúdo e entrando na fila das janelas.

Além disso, o conteúdo original se provou fundamental na estratégia de expansão territorial. Segundo David Wells, o conteúdo original está no topo da lista de exibição em todos os territórios onde a Netflix atua. Segundo ele, isso dá mais confiança para produzir, mesmo com os custos de produção elevados. "Será um ativo que pode ser assistido em todos os mercados", explica.

Sarandos complementa que "pode haver algumas barreiras culturais ao conteúdo dos Estados Unidos" na medida em que o serviço começa a chegar em "mercados mais exóticos". Mesmo assim, diz que acredita que continuará vendo o conteúdo original da Netflix viajando bem e carregando a marca do serviço de streaming ao redor do mundo. "Nós estamos lançando 320 horas de conteúdo original apenas este ano. Isso inclui um mix de épicos espetaculares e algumas produções menores, mas que acho que serão igualmente amadas", diz.



Leia mais:


Azenha: como o Netflix vai matar a Globo



Audiência da Globo derrete no calor



Big Brother também derrete.


E vote na trepidante enquete do C Af:

 

[poll id="874"]