Frota: "eu avisei que ia pegar fogo..."
Alexandre Frota foi expulso do (por enquanto) partido de Bolsonaro em agosto (Divulgação/PSL)
A guerra interna no PSL, que poderá levar à saída de Jair Bolsonaro do partido, ganhou um novo capítulo.
Na noite de ontem 8/X o porta-voz da Presidência da República, gal. Otávio Rêgo Barros, ao ser indagado por jornalistas sobre o assunto, apenas afirmou que "o presidente não me autorizou a fazer comentários específicos a esse tema e vos adianto que, se assim ele achar adequado, no devido momento ele fará os seus pronunciamentos".
Segundo o Jornal do Brasil, trata-se de uma resposta diferente daquela fornecida na segunda-feira 7/X, quando Rêgo Barros disse, com todas as letras, que Bolsonaro não pretendia trocar de partido.
Enquanto isso, na mesma noite, o presidente do PSL e deputado federal Luciano Bivar se encontrou em um restaurante de Brasília com... o ministro Sérgio Moro!
Segundo o Estadão, os dois se reuniram para discutir o "Pacote Anticrime", em tramitação na Câmara (não é "Câmera", ok, Conge?) dos Deputados.
Bivar é aquele que segundo Bolsonaro, está "queimado".
Assim como o ministro do Turismo Marcelo Álvaro Antonio, Bivar também é suspeito de integrar um esquema de candidaturas laranja nas eleições de 2018.
(A diferença é que Bivar teria armado o esquema em Pernambuco e Álvaro Antonio em Minas Gerais...)
O melhor resumo da situação, entretanto, veio de Alexandre Frota, deputado federal expulso pelo PSL que já anunciou que irá jogar a sujeira no ventilador.
Reprodução/Twitter
Em tempo: de acordo com o portal Terra, os procuradores Deltan Dallagnol e Roberson Pozzobon, da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, também estavam jantando no mesmo restaurante em Brasília. O Dallaninho se levantou para cumprimentar, mas o ministro Sérgio Moro passou reto e foi direto à mesa de Luciano Bivar!
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