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Os negócios da China que o MT não fez

O Golpe de 64 já botou chineses em cana. Esse, botará
publicado 02/09/2017
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O presidente da China, Xi Jingping, se diz "garoto propaganda" da carne brasileira, mas não habilitou NENHUM novo frigorífico dos 89 que estão na fila para entrar na China.

​O MT da lista de alcunhas da Odebrecht, onde se destaca o maior dos ladrões, esperava que a China autorizasse a compra de 38 aviões da Embraer.

Não conseguiu.

China continua a avaliar se o Brasil faz dumping nas exportações de frango.

O Brasil concedeu à chinesa State Grid a licença ambiental para instalar a linha de transmissão da usina de Belo Monte.

Os dois países estabeleceram um acordo para a CBF (logo a CBF!) promover o futebol na China (já que o presidente Xi é apaixonado por futebol).

Os dois países se comprometeram a facilitar a concessão de vistos de turistas.

(Essas informações foram extraídas, em parte, da reportagem (2/IX) de Claudia Trevisan, enviada especial do Estadão a Pequim.)

Um colosso!

Na véspera, Trevisan tinha publicado, também desde Pequim, "Temer busca pacote de acordos com a China".

Lá tem uma lista: "dragão chinês invade o Brasil".

(Sobre essa invasão, veja que não há motivo para celebrar o 7 de setembro.)

Os chineses compraram controle ou participação em vinte e três empresas brasileiras entre 2015 e 2017, especialmente na área de energia...

Daqui a pouco, para ligar o micro-ondas, madame vai ter que pedir licença a alguém em Pequim...

Mas, a lista de Trevisan dá a entender uma singularidade da estratégia chinesa.

Com medo do Requião e do Bercovici, que já indiciam os criminosos por receptação, os chineses não chegam perto da privatifaria.

Os chineses compartilham do otimismo de muitos brasileiros de boa cepa, mas não pretendem agora ir em cana de novo.

Como foram aqueles que o Golpe redentor do dos chapeús botou na cadeia, no Rio, porque vieram fazer negócios no Governo Jango.

O Império do Meio tem memória.

Em tempo: parece que o MT fez também um acordo de cooperação cinematográfica com os chineses, que têm o maior mercado do mundo na matéria. O objetivo do chanceler Aloysio 500 mil deve ser fechar as portas da produtora do Luiz Carlos Barreto.

PHA