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Militar da cocaína disse que carregava "doce e queijo"

Achou que enganaria o raio-x?
publicado 02/09/2019
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Crédito: Cristiano Siqueira (Instagram/@crisvector)

Ao menos três militares que estavam a bordo do avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que levou cocaína para a Espanha relataram, em Inquérito Policial Militar (IPM), que o sargento Manoel Rodrigues disse que o conteúdo da bagagem seria "doce e queijo" e até carne.

Segundo a coluna Radar da revista Veja, Rodrigues sustentou essa versão mesmo ao ser abordado pelo policial espanhol do raio-x, que logo descobriu o verdadeiro conteúdo da mala.

Outro sargento, Estevam Moraes Rabelo, deu mais detalhes.

Ele estava três posições atrás de Rodrigues na fila do raio-x e viu tudo o que aconteceu.

“O semblante do investigado (Manoel) era calmo e sereno; que foi perguntado ao investigado o que estava em sua mala: que ele respondeu que era carne e queijo: que o policial disse para o investigado “você sabe que é proibido”; que o investigado disse, então, que era queijo e doce: que a testemunha (Estevam) lembra-se perfeitamente de todas essas palavras: que o policial disse que abriria a mala: que o investigado manteve o olhar no horizonte, sem esboçar reação”, contou Rabelo.

Na sequência, o policial espanhol abriu a mala. E Rabelo prossegue com o relato:

“A testemunha (Estevam) viu perfeitamente todos os tabletes: que o policial sacou um canivete e furou o tablete: que apareceu um pó branco: que a testemunha passou a ser o primeiro sem passar no raio X: que o policial tirou a algema e avisou que o investigado estava sendo preso: que o investigado manteve o olhar no horizonte, colocou as mãos para trás e não esboçou reação”.

O IPM concluiu: “as testemunhas deixam claro que o investigado conduziu a bagagem, não hesitou em reconhecer a titularidade como sendo sua e ainda inventou desculpa descabida, dizendo que levava consigo “queijo e doce”.

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