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Governo Bolsonaro deve R$ 1,7 bilhão à ONU!

Itamaraty teme que Jair Messias passe vergonha na Assembleia Geral
publicado 06/09/2019
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Em menos de três semanas, a vergonha será (ainda mais) internacional!

O jornalista Jamil Chade revelou, em seu blog no UOL, que a dívida brasileira na ONU (Organização das Nações Unidas) explodiu: chegou a 435,5 milhões de dólares - ou mais de R$ 1,7 bilhão!

O motivo: o governo Bolsonaro não paga as contas!

As atividades da ONU, como a manutenção dos escritórios em Nova York e Genebra, o andamento dos tribunais internacionais e as tropas de paz pelo mundo, são bancadas por todos os países membros: cada nação paga um valor diferente, com base no tamanho de sua economia.

Países mais ricos pagam um valor maior que os países mais pobres, portanto.

O Brasil é o décimo maior contribuinte da ONU: é responsável por 2,9% do orçamento da organização.

Ou, ao menos, assim deveria ser...

Segundo a secretaria-geral da ONU, o governo Bolsonaro ainda não pagou um centavo ao orçamento regular da entidade.

Em todo o ano de 2019, o país destinou menos de 1 milhão de dólares para arcar com outros custos da ONU - por exemplo, apenas 700 mil dólares para ajudar a custear as missões de paz.

Com uma dívida de R$ 1,7 bilhão, o Brasil torna-se o segundo maior devedor da ONU - atrás apenas dos EUA de Trump...

No fim de 2018, ainda no governo do MT, a dívida era de R$ 247,4 milhões.

A Assembleia Geral da ONU acontecerá no próximo dia 24/IX.

Desde 1949, o presidente brasileiro faz o discurso de abertura da reunião.

Será que o Jair Messias irá tocar no assunto da dívida?

Ou irá cumprir sua promessa de campanha - quá, quá, quá! - e anunciar a saída do Brasil da organização?

O Itamaraty, entretanto, se preocupa com uma possibilidade mais concreta: de que Bolsonaro irá passar vergonha na ONU.

O Jair Messias não tem o costume de ler discursos prontos. Ele se embanana com o teleprompter e prefere improvisar.

E é aí que mora o perigo, dizem os diplomatas: eles temem que o Jair Messias cometa alguma gafe pesada.

O Itamaraty também teme que muitas delegações abandonem o plenário da ONU durante o discurso de Bolsonaro, por conta das posições do governo brasileiro sobre a crise das queimadas na Amazônia e as ofensas contra o presidente francês Emmanuel Macron e, mais recentemente, contra a ex-presidente chilena Michele Bachelet.

Em tempo: para a ONU, os jornalistas do Intercept, responsáveis pelas revelações da Vaza Jato, correm risco de vida!

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