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Argentina: inflação vai às alturas e Governo joga a meta no lixo

Macri se ajoelha e castiga o povo para receber migalhas do FMI
publicado 08/06/2018
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Lagarde (FMI) e entreguista (D): povo argentino? Que se liiixe! (Crédito: Télam)

O Conversa Afiada reproduz do Pagina 12 (clique aqui para ler o original, em espanhol):

O Governo queimou todas as metas, começando pela projeção da inflação. Depois de elevar, em dezembro passado, a estimativa do aumento dos preços para 2018, puxando de 10% para irreais 15%, a equipe econômica reconheceu ontem que não há norte de inflação para este ano. A razão por trás dessa decisão é que não está claro qual é o teto do dólar. "Não temos metas para este ano", admitiu o presidente do Banco Central, Federico Sturzenegger, que, com o ministro das Finanças, Nicolas Dujovne, apresentou o acordo de financiamento de US$ 50 bilhões com o FMI e o conseqüente cenário de ajuste fiscal que o organismo exige. As novas projeções estabelecem um nível de inflação de 17% para o próximo ano.

(...) Primeiro foi a aceleração do dólar durante o verão e a série de tarifaços sobre gás, eletricidade e transporte. A forte desvalorização do peso em maio, os novos aumentos nos transportes e na água, entre outros, levaram à meta anual de 15% para o primeiro semestre. Segundo dados da UMET (Universidad Metropolitana para la Educación y el Trabajo), apenas entre janeiro e maio a inflação subiu para 12,9%. Mas, além disso, as perspectivas de desvalorização não pararam; na verdade, o mercado espera que o dólar fique acima de 30 pesos até o final do ano. O acordo com o Fundo oferece uma enorme quantidade de liquidez, mas ao mesmo tempo pode restringir as intervenções feitas pelo Banco Central no mercado de câmbio para conter as pressões internas sobre o dólar.

A mudança no cenário macroeconômico também impactou as metas de crescimento. Conforme detalhado ontem, o aumento de 3,5% no Produto Interno Bruto previsto no Orçamento está agora em 1,4%, embora o Governo diga que o objetivo é conseguir um piso de 0,4% para garantir o cumprimento da meta fiscal.

(...)

Em tempo: não deixe de assistir à TV Afiada "Canalhas sonham com a Argentina de Macri"