Política

Você está aqui: Página Inicial / Política / TV: Cunha tem que ser cassado num domingo da Globo

TV: Cunha tem que ser cassado num domingo da Globo

Pimenta quer submete-lo ao rito que engendrou
publicado 04/05/2016
Comments



Conversa Afiada reproduz sugestão do deputado Paulo Pimenta:


Deputado Pimenta propõe que sessão de cassação de Eduardo Cunha também seja em um domingo

O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) levantou uma questão de ordem na sessão desta terça-feira (3) para propor o rito dos processos de cassação contra chefes de Poder. Pimenta sugeriu que a votação de cassação do mandato de Eduardo Cunha siga o mesmo rito definido para votação do impeachment contra a Presidenta Dilma Rousseff.” Quero propor que a sessão seja num domingo, e que o Eduardo Cunha refaça o acordo com a Rede Globo para suspender todas as rodadas do futebol no país. Vamos marcar para um domingo, porque o Brasil inteiro quer assistir à sessão que vai cassar o Eduardo Cunha”, cobrou Pimenta.  

Outra sugestão de Pimenta é para que a votação seja nominal, no microfone, em um púlpito que ficará no centro do plenário, de forma idêntica ao que ocorreu na votação do dia 17 de abril. Pela proposta do deputado Paulo Pimenta, de um lado estarão os parlamentares que defendem a democracia e lutam pela cassação de Eduardo Cunha, enquanto no lado oposto, estarão os aliados do Presidente da Câmara.

Pimenta ironizou dizendo que os parlamentares que votarem para absolver peemedebista terão que pedir a “proteção de Deus” e “falar nos netos, nas tias e nas avós” já que não terão argumentos para defender a permanência do Eduardo Cunha na presidência da Câmara. “Diferente de Dilma, não faltam motivos para cassar Cunha”, disparou Pimenta.

No Brasil, um dia após a decisão da Câmara que admitiu o processo de impeachment, houve revolta nas ruas e na internet contra os deputados que na hora de votar não conseguiram apontar qualquer crime cometido por Dilma Rousseff e passaram a homenagearam esposas, filhos, netos, pais e mães no plenário. Os argumentos utilizados pelos parlamentares ganharam destaque negativo na imprensa internacional, que classificou a votação como “show de horrores” e “conduzida por parlamentares corruptos”.