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Se o Dornelles tirou o time... Bye bye impítim!

Se puder, não diz que eu sou sobrinho dele
publicado 04/04/2016
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bessinha anonimato

O ansioso blogueiro era editor de Economia do Jornal do Brasil, quando o Jornal do Brasil era o melhor jornal do Brasil.

Pouco antes da posse do presidente Figueiredo, o ansioso blogueiro voltou de Brasília para o Rio no mesmo jatinho em que voltava o futuro Ministro da Fazenda, Mario Henrique Simonsen.

E, num vazamento selecionadíssimo, Simonsen disse que ele seria o Ministro da Fazenda, o Delfim ia para a Agricultura, o Paulo Lyra - que estava no banco em frente - não continuaria à frente do Banco Central, e o Francisco Dornelles, muito amigo do Roberto Marinho, continuaria na Secretaria de Receita Federal.

Dornelles tinha outro atributo para continuar onde estava, lembrou Simonsen: era sobrinho de Tancredo Neves, um político de oposição com quem os militares podiam dialogar.

(E dialogaram, muito!

No livro "O Quarto Poder", Delfim Netto conta que Figueiredo operou, com o Delfim, para que Tancredo o sucedesse.

E Tancredo, de bom grado, participou, com seu sobrinho Dornelles, da conspirata que resultou na transição do regime militar para o "democrático"...)

No dia seguinte, um sábado, o ansioso blogueiro publicou as informações de Simonsen na coluna por que era responsável, o Informe Econômico!

Dias depois, o ansioso blogueiro encontrou Dornelles.

E Dornelles lhe pediu, educadamente - da próxima vez, se puder, omita que sou sobrinho do Tancredo...

Dornelles, como se sabe, guarda laços de parentesco com o Aecím de Liechenstín, e com o "cérebro" por trás do programa do Presidente Temer, a Ponte para o Regresso.

O Wellington Moreira Franco.

Dornelles e Wellington têm um grande amigo em comum - o Paulo Dote.

Dornelles já viu tudo.

Hoje, é vice-governador do Rio, com a doença do Pezão.

E já viu que o gato do impítim - o dos chapéus e do Cerra foi pro saco (da História).

E o PP e Dornelles permanecerão onde sempre estiveram - como o partido mais citado e homenageado na Lava Jato...

No PiG cheiroso:

O Presidente de honra do PP, um dos partidos da base aliada de Dilma Rousseff, Francisco Dornelles analisa o cenário atual da política brasileira (...): a tendência, diz, é que a presidente não será apeada do poder pelo impeachment. Se for, o Supremo Tribunal Federal (STF) poderá derrubar a decisão do Congresso.

E se o STF não derrubar, o próximo governo será inviabilizado por um Partido dos Trabalhadores 'mordido'. "O PT não sabe governar, mas sabe fazer oposição. Tem esses movimentos todos de sem casa, sem roupa, sem mulher... Para mobilizar esse pessoal todo, eles param o país", afirma.

Dornelles ocupa o lugar Luiz Fernando Pezão (PMDB)...