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Moro “jamais” fará política. Já faz!

O politico vazou o grampo na hora de o Lula ser ministro...
publicado 06/11/2016
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O assim chamado repórter Fausto Macedo do Estadão é um dos mais prolíficos vazadouros.

A ponto de merecer o cobiçado Troféu Tubos Tigre, instituído por este ansioso blog.

Macedo é insuperável.

Essa nobre tarefa – vazar e ferrar o Lula – tinha que ser recompensada.

O juiz imparcial de Curitiba, o gestor da Guantánamo brasileira, concedeu sua primeira entrevista ao detentor do Tubos Tigre.

Nada mais justo.

Unidos, o Juiz que usa – deliberadamente – a imprensa para condenar e o repórter que deliberadamente vaza…

(A propósito, leia a Parceria Público Privada entre os poderes públicos e a Globo para ferrar o Lula. Interessante, também, nessa mesma trilha, o post sobre a “semvergonheza".)

A entrevista em si é de uma dilacerante mediocridade.
Do entrevistador e do entrevistado.

Uma mediocridade que, como diria o Mino Carta, apunhala pelas costas.

E, como diria o Mino, ele ainda se acha um magistrado da “Mãos Limpas"…
O único Juiz do Brasil!
O Juiz que tornou a Justiça brasileira uma franchise da Lava Jato.

Em duas páginas do Estadão não produz um raciocínio, uma consideração original, uma mísera contribuição ao pensamento jurídico, uma metáfora, um traço de humor… nada!

Tem o relevo de uma mesa de bilhar!
Oferece ondulações e nuances como a Patagônia!

São as obviedades de um militante da cruzada anti-petista disfarçada de combate à corrupção.

É o juiz do “não vem ao caso !", quando aparece um tucano (vivo) na frente dele!

(Vamos ver quantos tucanos ele abaterá nas delações da Odebrecht. E quantos serão beneficiados pela sumula “não vem ao caso"...)

Mas, há ali, uma frase notável.

“Não, jamais. Jamais. Sou um homem de (sic) Justiça e, sem qualquer demérito (sic) não sou um homem da política".

Sem qualquer “demérito", vale fazer algumas breves considerações.

Como se sabe, nada impedirá o Juiz imparcial, movido pelas circunstancias e as pressões – de origem externa, primeiro, e interna, depois – renovadas de vir a ser docemente constrangido a se tornar o único tucano sobrevivente para enfrentar o Lula ou quem o Lula indicar, em 2018.

Como diria o Dr. Tancredo, em política, jamais diga jamais…

Porém, o mais chocante dessa negativa é que o Dr. Moro, da Primeira Instância mais poderosa do Mundo Ocidental, já faz política.

Ele é um politico.
Julga como politico.
E usa o PiG e seus profissionais vazadouros para… FAZER POLÍTICA.

Ele tem duas virtudes centrais de um politico vitorioso:
• saber manipular o PiG;
• e ter a noção do tempo.

O timing em política é central.

E o Dr. Moro soube ferrar o Lula no momento exatíssimo, quando – deliberadamente – vazou para a Globo – e sempre ela! - a conversa de uma Presidenta da República com o Lula, para impedir que o Lula fosse Ministro.

E, então, destituir a Dilma, irremediavelmente.

Em qualquer republiqueta, o Juiz (sic) Moro já teria sido destituído por esse único vazamento.

Mas, aqui, prevalece a semvergonheza!

E o Dr. Moro continuará a fazer Política, com o monopólio da Justiça brasileira.

Impune.
Imexível.
Imperial.
Único.
Soberano!

Até quebrar a Economia brasileira – e destruir mais do que as 1.500 mil vagas de metalúrgicos da industria naval – como disse o Vagner Freitas ao Conversa Afiada!

Sem qualquer demérito, o Conversa Afiada considera o Dr. Moro o melhor quadro político da Casa Grande.

Tão medíocre quanto todos os outros ali instalados, também candidatos.

Mas, só ele tem a Lava Jato nas mãos (sujas).

PHA