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Carta do PT apoia o ajuste

"O PT apoia o empenho da presidenta Dilma para enfrentar os desafios da conjuntura", disse o presidente do partido, Rui Falcão.
publicado 11/06/2015
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Saiu no Globo:


Petistas aprovam ‘Carta de Salvador’, sem crítica a ajuste fiscal



SALVADOR — O PT aprovou na tarde desta quinta-feira a “Carta de Salvador”, documento do partido que faz a defesa do governo da presidente Dilma Rousseff e, ao mesmo tempo, tenta retomar o discurso socialista da legenda, considerando o país uma “pátria socialista”. Redigido pela chapa majoritária do partido, a PMB, o texto base norteará as discussões do 5º Congresso do PT, realizado até sábado em Salvador.

O texto original trazia críticas à política econômica e chegava a afirmar que parte do eleitorado da presidente Dilma Rousseff estava “perplexa” com o segundo mandato. No entanto, a presidente saiu em defesa de seu ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmando que ele não deveria ser considerado um “Judas”. O recado foi ouvido pela direção petista, que mudou o tom da “carta”, passando a afirmar que Dilma seria a condutora no partido na crise política e econômica. Todas as referências ao ajuste fiscal também foram excluídas, assim como trechos que tratavam do tema da corrupção. Mesmo aprovada, a “Carta de Salvador” ainda sofrerá alterações, com as emendas que serão votadas na sexta-feira pelos mais de 500 delegados que representam as diversas correntes internas do PT.

Dilma, no entanto, não deve escapar de críticas. O presidente da legenda, Rui Falcão, em seu discurso que será proferido na noite desta quinta-feira, deverá afirmar que a conta do ajuste fiscal não poderá ser paga pelos mais pobres. “Como já reiteramos anteriormente, o PT apoia o empenho da presidenta Dilma para enfrentar os desafios da conjuntura, sobretudo a disposição de dialogar amplamente com os movimentos sociais organizados e as centrais sindicais. Mas considera vital que o custo de retificação das contas públicas recaia sobre quem mais tem condições de arcar com o custo do ajuste. É inconcebível, para nós, uma política econômica que seja firme com os fracos e frouxa com os fortes”, afirma o texto que será lido por ele.

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