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IBGE: por que SP não vai esperar 4 anos​

O Brasil cresce para fora de São Paulo. E os tucanos vão para o Golpe !
publicado 14/11/2014
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O último levantamento do IBGE sobre as Contas Regionais do Brasil mostra as forças ocultas que correm por baixo da decisão de São Paulo não esperar por quatro anos da Dilma e outros oito do Lula.

É que o Brasil cresce para fora de São Paulo e São Paulo perde força no conjunto da Economia do país.

O participação do Sudeste como um todo caiu, por causa da expansão da fronteira agrícola, dos incentivos fiscais (viva os subsídios !), do deslocamento de plantas industriais de São Paulo para outros Estados menos violentos, com menos engarrafamentos e pedágios, e a ascensão da classe C.

O SE caiu e o Norte, o Nordeste e o Centro-Oeste subiram !

Na comparação de 2011 com 2012, Rio, Pernambuco (com a maciça ajuda de Lula e Dilma), Mato Grosso e Goiás subiram.

O Estado que mais perdeu foi ... São Paulo !

Caiu de 32,6% para 32,1% de participação na Economia do país.

Também, com 20 anos de tucanos...

Só com o Golpe, para reverter isso !

Leia a íntegra:


Em 2012, Sudeste concentrava 55,2% do PIB do país e o DF tinha o maior PIB per capita



De 2002 a 2012, a participação relativa da região Centro–Oeste no PIB do país foi a que mais cresceu, indo de 8,8% para 9,8%. No entanto, o Sudeste continua com a maior participação entre as regiões (55,2%), embora tenha recuado 1,5 ponto percentual em relação a 2002.


Em 2012, oito unidades da federação (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Distrito Federal e Bahia) concentravam 76,6% no PIB brasileiro. Em relação a 2002, este grupo perdeu 3,1 pontos percentuais de participação. São Paulo concentrava 32,1% do PIB brasileiro em 2012.


O Distrito Federal mostrou o maior PIB per capita (R$ 64 653,00), quase três vezes a média brasileira e quase o dobro do vice-líder, São Paulo (R$ 33 624,41). Maranhão (R$ 8 760,34) e Piauí (R$ 8 137,51) tinham os dois menores PIB per capita entre as 27 unidades da federação.

A publicação completa das Contas Regionais 2012 pode ser acessada em http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/contasregionais/2012/default.shtm


O Sistema de Contas Regionais do Brasil é um trabalho desenvolvido pelo IBGE em parceria com os órgãos estaduais de Estatística, as secretarias estaduais de Governo e a Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA.


Para estimar o PIB das Unidades da Federação em 2012, o IBGE usou como parâmetro os resultados do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais, cujo detalhamento é menor que o Sistema de Contas Nacionais. Este último não pode ser utilizado – como normalmente era feito - porque está em processo de atualização do seu ano base. Assim, esta publicação traz informações apenas sobre as 12 atividades econômicas disponíveis no Sistema de Contas Nacionais Trimestrais e não as 17 que figuram na série 2002-2009.


De 2002 a 2012, três das cinco Grandes Regiões ganharam participação no PIB do Brasil: em pontos percentuais, o Centro-Oeste avançou 1,0; o Norte, 0,6 e o Nordeste, 0,6.


Em 2012, o Sudeste foi responsável por 55,2% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Em relação a 2011, a participação de São Paulo (32,1% do PIB) teve queda de 0,5 ponto percentual, enquanto Rio de Janeiro ganhou 0,3 e Minas Gerais recuou 0,1 ponto percentual. O Espírito Santo (2,4%) manteve sua participação inalterada.

Tabela 1 - Participação percentual das Grandes Regiões no PIB 2002 - 2012


Com 16,2% do PIB brasileiro, a Região Sul manteve a participação de 2011. Rio Grande do Sul e Santa Catarina perderam participação relativa, ao passar de 6,4% para 6,3%, e de 4,1% para 4,0%, respectivamente. O Paraná (5,8%) manteve a participação de 2011.


A participação da Região Norte (5,3% do PIB), diminuiu 0,1 ponto percentual em relação a 2011, em virtude da perda de participação do Amazonas, que recuou de 1,6% para 1,5% do PIB no período, enquanto os demais estados desta região mantiveram as mesmas participações de 2011.


O Nordeste (13,6% do PIB) avançou sua participação em 0,2 ponto percentual em relação a 2011. Dos estados nordestinos, apenas Bahia (3,8%) e Pernambuco (2,7%) alteraram suas participações no PIB brasileiro: avanço 0,2 ponto percentual e recuo 0,1 ponto percentual, respectivamente, em relação a 2011.


O Centro-Oeste (9,8%) avançou 0,2 ponto percentual em relação a 2011 e alcançou seu maior nível de participação na série. Goiás (2,8%) e Mato Grosso (1,8%) foram os que mais contribuíram para este ganho, pois a participação de ambos avançou 0,1 ponto percentual. Mato Grosso do Sul (1,2%) manteve a mesma participação de 2011, enquanto a do Distrito Federal (3,9%) recuou 0,1 ponto percentual.


76,6% do PIB vinham de apenas oito unidades da federação


Em 2012, oito unidades da federação (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Distrito Federal e Bahia) representaram 76,6% no PIB brasileiro, mas esta participação conjunta recuou 0,5 ponto percentual em relação a 2011.


Na série 2002-2012, esse grupo de oito estados perdeu cerca de 3,1 pontos percentuais de participação para os outros 19 estados e atingiu o menor nível da série. Avanço da fronteira agrícola, incentivos regionais, maior mobilidade das plantas industriais, além do aumento do consumo por parte da população com os menores rendimentos fora dos grandes centros, foram alguns dos fatores que influenciaram essa perda de participação.


A participação dos outros 19 estados (23,4%) subiu 3,1 pontos percentuais desde 2002. Os destaques foram Espírito Santo, Mato Grosso, Pará, Maranhão, Goiás e Pernambuco, que ganharam 0,6, 0,4, 0,4, 0,3, 0,3 e 0,3 pontos percentuais, respectivamente, de participação no PIB brasileiro. Já Mato Grosso do Sul e Rondônia ganharam 0,2 ponto percentual, cada; enquanto Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte e Paraíba ganharam 0,1 ponto percentual, cada, no mesmo período. Os demais mantiveram as participações de 2002.


Na comparação entre 2011 e 2012, os destaques foram o Rio de Janeiro, segunda economia brasileira, que avançou 0,3 p.p; Pernambuco, que avançou 0,2 p.p., alcançou a segunda melhor colocação neste quesito; além de Mato Grosso e Goiás que avançaram 0,1 p.p.


Na direção oposta, São Paulo foi o estado que mais perdeu participação (0,5 p.p.) indo de 32,6% em 2011 para 32,1% em 2012. Amazonas, Bahia, Minas Gerais, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Distrito federal perderam cerca de 0,1 p.p. de participação, cada um. Os demais estados mantiveram a mesma participação do ano anterior.


Nove estados somavam 88,9% do valor adicionado da indústria de transformação em 2012


Na série iniciada em 2002, a indústria de transformação vem perdendo participação na economia do país. Em 2012, sua participação chegou a 13,0%, a menor da série.


Em 2002 apenas nove estados (São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Bahia) concentravam 88,9% do valor adicionado pela Indústria de transformação brasileira Em 2012, este mesmo grupo concentrava 87,5%, revelando uma perda de 1,4 p.p. de participação no período.


Cinco estados concentravam 56,8% do valor adicionado da agropecuária em 2012


A participação da Agropecuária no valor adicionado da economia do país recuou de 5,5% em 2011 para 5,3% em 2012. Esta participação, a mesma de 2010, é a menor, desde 2002. Contribuíram para esse resultado as reduções nas participações do cultivo de cana-de-açúcar e da soja no total da agropecuária.


Problemas climáticos em 2012 também prejudicaram outras culturas. O Rio Grande do Sul que detém cerca de 66% da produção de arroz do país, apresentou redução de 14% na produção de 2012 na comparação com 2011. Minas Gerais, maior produtor do café com cerca de 60% da produção nacional, foi afetado por chuvas no início do ano.


Em 2012, cinco estados (Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Paraná) concentravam 56,8% de participação no valor adicionado da Agropecuária do país.


Administração Pública representava 50,7% do valor adicionado de Roraima em 2012


Em 2012, os Serviços atingiram sua maior participação (68,7%) no valor adicionado da economia do país, desde 2002, quando essa participação era de 66,3%. Em 2012, duas atividades (Comércio e Administração Pública) representavam 43% do valor adicionado dos Serviços, ou quase 30% da economia brasileira.


A Administração Pública (APU), que abrange os serviços prestados pelas três esferas de governo, representava 16,6% do valor adicionado do país, em 2012. Essa atividade é fundamental para os estados com as menores economias. O peso médio da APU no valor adicionado dos estados da região Norte, por exemplo, estava em torno de 1/3, mas ficava acima disso em Roraima (50,7%) e Amapá (47,3%).


Nos estados do Nordeste e Centro-Oeste, a participação média da APU era próxima dos 25%, mas no Distrito Federal, seu peso chegava a 55,2%. Entretanto, no Sul e Sudeste essa participação ficava em torno dos 14%. São Paulo era o estado onde a Administração Pública tinha o menor peso: 9,5%.


Comércio tinha os maiores pesos no Maranhão (19,0%) e no Piauí (18,0%)


O Comércio representava 12,7% da economia brasileira, em 2012. Em média, o peso relativo dessa atividade passava dos 15% nos estados do Nordeste, ficava pouco abaixo disso no Sul, se aproximava dos 13% no Centro-Oeste e estava em torno de 11% no Norte e Sudeste.


Distrito Federal (6,7%) e Rio de Janeiro (9,3%) eram as unidades da federação onde o Comércio tinha o menor peso, enquanto Maranhão (19,0%) e Piauí (18,0%) apresentaram as maiores participações desse segmento em suas economias.


Em 2012, o Distrito Federal tinha o maior PIB per capita do país


Em 2012, o PIB per capita do Brasil chegou a R$ 22 645,86. Em oito Unidades da Federação, o PIB per capita ficou acima dessa média: Distrito Federal; São Paulo; Rio de Janeiro; Espírito Santo; Santa Catarina; Mato Grosso; Rio Grande do Sul e Paraná. Nota-se que, neste conjunto, estão todos os estados da Região Sul, três da Sudeste e dois da Centro-Oeste.


O maior PIB per capita foi o do Distrito Federal (R$ 64 653,00), quase três vezes a média brasileira e quase o dobro do valor de São Paulo (R$ 33 624,41), o segundo maior do país. Maranhão (R$ 8 760,34) e Piauí (R$ 8 137,51) tinham os dois menores PIB per capita, cujos valores representam 38,7% e 35,9% do PIB per capita brasileiro, respectivamente.

Tabela 2 - Produto Interno Bruto, participações no PIB do país, população residente e PIB per capita, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação - 2012