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SP não vai esperar 4 anos. “SOS Forças Armadas”

A questão de SP é a perda de poder. Por isso, quer sair do Brasil
publicado 02/11/2014
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Cerca de 2.500 pessoas foram às ruas de São Paulo seis dias depois da eleição para pedir um Golpe Militar.

A reunião foi convocada nas redes sociais.

“Vai para Cuba”.

“Impeachment já !

“Fora ladrões do PT. Fora Dilma e Lula”.

“SOS Forças Armadas”.

Jai Bolsonaro, filho de Bolsanaro e ele próprio deputado federal pelo PP-RJ, disse que se seu pai fosse candidato a Presidente ele teria “fuzilado” Dilma.

O perito Molina, aquele que referendou a fraude da bolinha de papel do Cerra e do Gilberto Freire com “i”, (no ABC) na eleição de 2010, tambem subiu no carro de som para dizer que as urnas são “fraudáveis”...

(Claro, o Brizola sempre disse: urna sem papelzinho é fraude !)

Navalha

São Paulo não pode esperar.

Um de seus deputados federais exigiu a recontagem de votos – o que o TSE considerou uma farsa …

Um Golpe provisoriamente frustrado.

Um de seus ministros no Supremo articula com a liderança derrotada e ressentida na Câmara uma PEC da Bengala. - outro Golpe.

Na mídia impune, o PiG não descansa.

O PiG não aguenta 4 anos de Dilma, com ou sem (mais provável) Ley de Médios …

Sem o Banco do Brasil e o BNDES, a Globo não sobrevive a mais quatro anos.

A única saída é o Golpe – com ou sem a Patricia Poeta, nova “entretenedora” da Globo …

Hoje, são 2.500 na ruas.

Amanhã, 25 mil.

Breve 250 mil.

São Paulo própria não aguenta mais quatro anos de expansão acelerada do Rio, do Nordeste, Norte e Centro-Oeste.

A questão de São Paulo é a perda de poder econômico e, portanto político.

São Paulo não teve candidato a Presidente …

(Quer dizer, se não considerarmos o cerrista Eduardo Jorge e seus congêneres com e sem bigodes ...)

Po isso, São Paulo reage.

É a única locomotiva parada.

Basta ir ao Rio.

Passar quarenta e oito horas.

E comparar o volume de obras no Rio com o de São Paulo.

A modernização.

A criação de espaços urbanos de lazer e cultura.

A multiplicação de meios de transporte de massa.

A recuperação de áreas degradadas.

São Paulo não pode ir ao Rio.

São Paulo não pode sair de São Paulo.

Por isso, São Paulo quer sair do Brasil.

 

Paulo Henrique Amorim