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Dilma: BC não é poder. Poder é eleito pelo povo !

Dilma passou com o trator em cima do Ataulfo (*) e da Urubóloga.
publicado 12/09/2014
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O Conversa Afiada reproduz os principais pontos da entrevista em que Dilma jantou o Globo com farofa.

Foram devidamente jantadas as seguintes estrelas, que hoje substituem os filhos do Roberto Marinho, que não têm nome próprio e por eles se expressam:

Urubóloga, Ataulfo Merval (*), Ricardo Noblat, Ilimar Franco, Artur Xexéo, Ancelmo Gois e Fernanda da Escóssia. - PHA



A Presidenta Dilma Rousseff participou hoje (12) de sabatina no jornal O Globo. A candidata à reeleição enfrentou o pelotão de elite dos colonistas (**) do Globo, como Míriam Leitão, Merval Pereira e Ricardo Noblat, e abordou temas importantes para as eleições: os rivais Marina Silva e Aécio Neves, economia, Banco Central, Petrobras, reforma política, base aliada, religião e os direitos LGBT.

Dilma criticou Bláblárina por conta da postura na campanha. "É muito perigosa a vitimização. Eu disse que ela estava sendo financiada por banqueiros, eu disse fatos. Eu nunca recebi contribuição financeira de nenhuma ONG que eu tivesse, por exemplo". A presidenta ainda rebateu um dos motes de Bláblá, que quer governar apenas com os bons: "Todo mundo quer governar com os bons, ninguém quer governar com os maus. Falar que os bons é que vão fazer é uma ingenuidade ou um caminho que não existe".

A Presidenta defendeu a importância dos partidos no debate político. "A democracia não pode prescindir de partidos. Toda vez que isso aconteceu, caímos na ditadura. Os partidos políticos americanos são bons, os europeus são bons e os brasileiros são maus? Essa é uma visão colonialista". Dilma ainda relembrou o período em que Bláblá esteve no PT. "É inadmissível que Marina acuse o PT, sendo que ela ficou no partido por 27 anos".

Sobre o Banco Central, ponto de grande divergência nas propostas das candidatas, Dilma explicitou: "Eu sou a favor da autonomia relativa do Banco Central e pratico. Independência não. Eu acho que autonomia do BC existe, porque o Presidente da República pode demiti-lo", para concluir, ainda sobre o tema: "O Banco Central não é um poder. O Banco Central é uma instituição. Poder tem que ser eleito pelo povo".

Dilma confirmou o compromisso com a criminalização da homofobia, defendeu o Estado laico e também comemorou vitórias políticas da base aliada, como a reforma dos portos e o marco civil da internet.

A petista defendeu a criação de empregos, mesmo com a crise internacional. "Nós temos que resistir essa imensa crise que afeta o mundo, que é uma crise de emprego. Nós jamais comprometeremos o emprego e a renda", finalizou.


João de Andrade Neto, editor do Conversa Afiada


(*) Ataulfo de Paiva foi o mais medíocre – até certa altura – dos membros da Academia. A tal ponto que seu sucessor, o romancista José Lins do Rego quebrou a tradição e espinafrou o antecessor, no discurso de posse. Daí, Merval merecer aqui o epíteto honroso de “Ataulfo Merval de Paiva”, por seus notórios méritos jornalísticos,  estilísticos, e acadêmicos, em suma. Registre-se, em sua homenagem, que os filhos de Roberto Marinho perceberam isso e não o fizeram diretor de redação nem do Globo nem da TV Globo. Ofereceram-lhe à Academia.E ao Mino Carta, já que Merval é, provavelmente, o personagem principal de seu romance "O Brasil".

(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.


Leia abaixo o conteúdo da sabatina, separado por temas:.



Economia


'Gostaria de dizer o seguinte: é muito difícil falar em tendência'. 'É muito difícil comparar um semestre com outro'. 'As comparação pontuais são grandes armadilhas'. 'Neste semestre houve, uma queda forte'.


Candidata fala sobre o baixo crescimento dos EUA no semestre.


Dilma também fala sobre o baixo crescimento da Alemanha.


'O Brasil, com esses indicadores, tem grandes possibilidades no próximo ano'. 'Foram gerados 101 mil empregos. Nessa conjuntura, não é fácil', diz ela.


'A OCDE disse o mundo passa por uma grande crise'.


'Hoje, no G20, tem 10 milhões de desempregados'.


'Essa crise começa no centro do mundo, que é os EUA', diz a candidata.


'Como é que os países reagem? Alguns tomam medidas drásticas e cortam empregos'.


'Nós reagimos garantindo investimento e infraestrutura no país'.


'No passado, o que se fazia quando havia uma crise? Cortava-se investimento'.


'A retomada para o Brasil tem futuro. Por quê? Não cortamos investimentos, não baixamos salários'.


"Eu vivenciei a falta absoluta de solução de austeridade que levou o mundo à um crise. Tivemos uma geração de jovens sem trabalho. Política defensiva para enfrentar a crise, onde você constrói o alicerce da retomada. Onde se formem técnicos de nível médio e ensino fundamental. Formamos 8 milhões de pessoas o que muda tecnologicamente o país. Criamos o ciência sem fronteiras porque sabemos que é assim que o país vai crescer. Nos criamos uma política de investimento de tecnologia e informação, Investimos em infraestrutura. Há dese ter também no Brasil todo um processo negocial."


Reforma Política e consulta popular


'Nós podemos fazer consulta popular sobre cinco pontos'.


'Achar que os bons que vão fazer...', diz ela em referência a Marina.


'Tem que fazer (consulta) sobre financiamento de campanha, tempo de mandato...'


'Eu acredito em plebiscito e referendo'.


'Podemos perguntar se os mandatos são coincidentes'. 'Pode fazer sobre as principais questões que estão postas'.


'É uma discussão'. Ao falar sobre a relação do Executivo com o Congresso, Dilma diz: 'Eu vou governar com os bons é uma reposta ingênua', diz ela sobre o discurso de Marina.


Manifestações e consultas populares


'Nós, logo depois das manifestações de junho.. nós não estamos conformados com o sistema político'. 'Avançamos na democracia, incluindo milhões de pessoas'. 'Mas com o sistema político ficou atrasado'.


'O que é que nós avaliamos? Nós não vamos fazer uma reforma simplesmente mandando um projeto para o Congresso'. 'A única forma de ter sustentamento é fazer uma consulta popular'. 'E consulta popular não é uma coisa retórica'.


Segurança


A situação do Brasil sobre a segurança pública piorou, sim. O crime organizado age de forma organizada. União age de forma fragmentada. Iniciamos, ainda era o Jobim o ministro, fizemos política de integração nossa. Porque nem os órgãos federais estavam integrados ao combate ao crime organizado, às drogas. Fizemos duas operações, uma permanente e outra ocupando uma região na fronteira, fazendo ação de alta intensidade. Assim, conseguimos apreender 68 mil toneladas de drogas e 22 mil toneladas de explosivos. A União tem q se tornar responsável pela segurança pública, porque hoje é dos estados. Não pode ser assim. Tem de mudar a Constituição. Não podíamos deixar na Copa uma quebra da segurança pública, então o que fizemos? Centro de Comando de Controle. Cada um cuidava da sua própria hierarquia. Conseguimos um trabalho eficaz. É possível, sim, uma integração. Por isso que estamos propondo mudar a Constituição. Criar os Centros de Comando em 27 estados. Acredito que vamos dar um salto neste sentido: integrando. É importante também integrar todo o cadastro de prisioneiros. Tem um em São Paulo, outro em Minas, outro no Nordeste.


'A realidade muda e a gente muda com ela'. 'Nós íamos comprar 12 drones, que é também chamado de vant'. 'Iríamos comprar para a Justiça e para a Defesa'. 'Íamos comprar de Israel'. Candidata ressalta, no entanto, que 'o custo de manutenção era muito alto'.


'A gente mudou para um caminho melhor', diz ela, ao citar o fato de que agora os drones estão sendo construídos pela Embraer.


Possíveis arrependimentos


"Não. Tem insatisfação, tem ação tentei fazer assim e fazer assando. Mas não tem construção de estradas em cinco anos. Eu acho que algumas vezes você resiste outras vezes você negocia. Errar, a gente erra. Mas é preciso fazer para isso."


'Quem fica muito satisfeito com o que fez está mal'. 'É sempre preciso fazer mais', diz candidata. 'O Brasil é um paí de 202 milhões' 'Em alguns programas, não estou satisfeita'.


'Na área da Saúde o Brasil tem deficiência na área especializada, por exemplo'. 'Nessa área, em um segundo mandato, atacaria do mesmo modo como ataquei com a falta de médicos'.


Guido e a economia


"Tenho grande respeito pelo trabalho do Guido Mantega. Ele está passando por uma fase difícil da vida dele pessoal, que não vamos comentar. Ele me comunicou que não vai continuar até o fim deste governo. Governo novo, equipe nova, ideia nova. Você tem um acúmulo de experiência. Nesse acúmulo você monta sua equipe. Acredito que haverá uma recuperação mundial, da China, dos Estados Unidos. Isso é crucial. Cortaram o crédito em 2008, 2009. Tem dois tipos de formato de crise. Tem crise que se prolonga com um formato que ela cai, ela sobe, ela desce. A China voltou a crescer, teve um grau de investimento que ela fez na infraestrutura imenso. A China está crescendo 7%, é metade do que crescia. A crise na Europa começou em 2012. Participei de todas as reuniões do G20. Se derreter uma parte do euro, derrete uma parte do governo americano".


Governar com os bons


Todo mundo quer governar com os bons, ninguém quer governar com os maus. Eu não acho que a democracia possa prescindir de partido.Tem partido que tem compromissos históricos. O meu partido, o PT, tem uma historia de luta... O PMDB é um partido que lutou para democratização. Eu sou de um época, que as pessoas eram presas. Aliás, Míriam queria te agradecer pela coragem de dizer, quando te perguntaram, se você achava que eu tinha sido torturada, você disse que sim. Eu não vou deixar nunca de te dar dois beijos. Porque, gente de caráter é assim." (a presidente se emocionou ao terminar sua fala).


Base aliada


"Meu caso é muito um exemplo do que estou falando. Acho que você negocia, mas você negocia tudo aquilo que você acredita que não vai prejudicar a soberania, o interesse do seu país. Passei por muitas, me orgulho muito da reforma dos portos. Tive que ganhar oito votações consecutivas para que esse país tivesse portos chamados terminais de uso privativo. Dom João VI abriu para as nações amigas, eu abri para os empresários. Tenho orgulho do marco civil da internet, que foi uma luta, principalmente pela neutralidade da rede. Ninguém pode alegar razões comerciais, políticas, religiosas para interferir na internet. Consegui que 75% de royalties do petróleo fossem para educação e 25% para saúde. Mas perdi muitas também. Tem coisas que é melhor perder. Eu, inclusive, tive que vetar. Para dar um código florestal tive que fazer veto. Do jeito que ia, só ia dar interesse a alguns segmentos. Tive que enviar outro para o Congresso. Perdi horrores também, perdi e ganhei também. Outras coisas eu não tinha condição de ganhar. O Lula, que também estava em boa condição, perdeu a CPMF".


"Acredito em partidos. Se você me perguntar: "tem partido demais?". Eu digo que tem sim. Mas não sou eu que tenho que decidir qual partido é excessivo. É o público através de um plebiscito. Quem tem bons partidos tem democracias históricas. Há uma crise de representação no Brasil".


(...)


'O Paulo Roberto Passos (ministro dos Transportes) foi uma pessoa que saiu e depois, quando pediram para alterar, e tirar o Cesar Borges, porque houve atritos pessoas, eu coloquei volta'. Dilma ressalta que o ministro é um técnico e 'inteira confiança'.


'O Cesar Borges tinha tido uma grande atuação numa área importante, que é a concessão'.


'Eu vou precisar da mesma expertise na área dos Portos. 'Eu levei o César Borges para Portos'.


Merval interrompe: A questão é que o partido ameaçou não apoiar a reeleição, caso não trocasse o ministro.


Resposta: 'Não, essa é a versão de vocês'. 'Eles me disseram: ele não me representa'. 'Qual é o problema central disso: nenhum', diz Dilma.


Sempre que é possivel compor sem dano eu componho. Quando não é para compor, não componho.


Banco Central


'É o que eu estou falando. Eu defendo a autonomia operacional. Independência do Banco Central, não. Candidata faz menção aos presidentes do BC durante o governo FH.


'O Banco Central não é um poder', diz Dilma.


'Um funcionário do BC pode sair e servir a um banco. Se fosse de poder ele teria de ficar para sempre naquele local'.


'É o que eu estou falando. Eu defendo a autonomia operacional. Independência do Banco Central, não.', responde, fazendo menção aos presidentes do BC durante o governo FH. 'O Banco Central não é um poder. Se fosse de poder ele teria de ficar para sempre naquele local. Um funcionário do BC pode sair e servir a um banco.'.


Petrobras


"A diretoria na Petrobras tem autonomia para o dia-a-dia dela. São eles quem decidem quem tem continuar ou não. Na época, achamos que precisava fazer"


" Eu não tenho condição de avaliar tecnicamente que não sei de cabeça quais foram as justificativas da empresa para continuar a fazer a refinaria. O Brasil tem que ter refinaria porque temos que ser exportadores de petróleo. Se eu produzo petróleo bruto e não refino eu condeno o brasil a vira um a commodities . Teremos muito mais que produzir.".


Paulo Roberto Costa


"Se eu tivesse sabido qualquer coisa sobre o Paulo Roberto, ele teria sido demitido e investigado. Não deixei ele lá. Eu tirei com 1 ano e 4 meses. Primeiro, eu não sabia o que ele estava fazendo. Ele não era uma pessoa da minha confiança. Não é nem confiança... Ele não tinha afinidade..."


(...)


"Não temo de nenhuma forma porque isso porque não afeta as pessoas com que eu tenho consideração e apreço. Agora tudo que for emergido dessa investigação transformará o Brasil é um país que investiga. Temos um questão histórica de impunidade. As coisas só aparecem quando se investiga. Não aumentou a corrupção, aumentou a investigação. Nos investigamos os porque demos autonímia da a Policia Federal investigas. No brasil só se puni o corrupto e não corruptor. Criamos o porta de transparência. Isso que aconteceu na Petrobras não é fácil de achar, não é fácil de investigar, tem mais de um ano. "


Críticas de Marina Silva


"Tudo que discuto com os meus adversários, foi sobre o que fizeram e falaram. É muito perigosa a vitimização. Não estou atacando ninguém pessoalmente. Acho ela bem intencionada. Eu disse que ela estava sendo financiada por banqueiros, eu disse fatos. Disse o que você estão divulgado inverdades, eu não tenho nada a ver com isso."


"O que não é correto é por exemplo ela dizer que o PT botou uma pessoa por 12 anos apara roubar a Petrobras. Ela esquece que esteve lá. Ou foi membro do governo, como eu, ou no senado. Nos quatro anos que ela não participou do governo, foi quando exatamente quando esse sujeito saiu do governo. A minha divergência com ela é com o que ela diz no programa."


Religião e Estado laico


"Tive formação católica, estudei num colégio de freiras. Tive relações com grupos religiosos em Belo Horizonte e em Porto Alegre. Mas o que eu sou? Sigo a frase 'Vocês têm de amar a Deus, mas têm de amar uns aos outros'. Esse ensinamento de Cristo diminui a barbárie. 'Amai uns aos outros, como vocês se amam a si mesmos'. Acredito que um Deus desse tipo como é o Deus de Jesus".


"Acho que a religião tem uma base ética entre as pessoas. As pessoas têm de acreditar em alguma coisa, isso, para mim, é um valor. Na minha geração foi muito forte. Meu encontro com o Papa Francisco foi mais do que um encontro com um chefe de Estado. Tenho impressão de que ele é um dos fatores de maior valorização da Igreja Católica nos últimos cem anos. Ele é a maior liderança religiosa".


"Respeito muçulmano, evangélico, todas as religiões. Mas tenho imensa admiração pelo Papa Francisco.

Meu Deus é um Deus bom. Não vejo um Deus que seja só de uma religião. O Estado é laico. É inconstitucional transformar qualquer religião em religião do Estado".


Preços de gasolina e luz


'Muito obrigada pela pergunta', diz a candidata. 'Os preços da energia elétrica estão estabelecidos em relação a que? Em relação à lei? Não é verdade'.


'Os preços da energia elétrica, este ano, tem crescido razoavelmente'. 'Com relação às térmicas, existem não só para a paisagem'.


'Nos meus quatro anos eu fiz a mesma quantidade de geração do que Fernando Henrique em oito anos'.


'Nós tomamos providências para que os apagões não acontecessem'.


Dilma fala sobre a concessão de hidrelétricas.


'A gasolina. Quero entender algumas coisas que vocês me perguntam'. 'Qual é a situação? No meu governo ajustei o combustível na refinaria em 32%'.


'O reajuste na bomba é menor. Eu reajustei em termos reais acima da inflação'.


'O reajuste do preço internacional do petróleo. O que acontece com eles? Eles são extremamente influenciados por fatores políticos'. 'Vamos ver o que os EUA fazem com o gás e Petróleo'. O gás é 4 dólares, 4 dólares e meio'. 'Hoje, no mundo, o preço do gás de xisto está, em alguns lugares, em 14, 15 dólares'.


'Por que o EUA não vendem de acordo com o mercado internacional?' 'Eles querem recompor a indústria siderúrgica'. 'Eles queriam recompor indústrias que eles perderam'.


'Baseado em quê e em qual interesse, quero saber: por que atrelar o preço da gasolina ao mercado internacional?'


Apagão no setor elétrico


" Olha, nenhum desses problemas tem a ver com a redução do ano passado. Faltou água no Brasil. Tanto que o governo de São Paul, que não tomou as providências que tomamos tanto que tem um racionamento forte. Nos vamos, depois, passada a eleição, revisitar tudo e ver o que aconteceu. Eu não considero que as empresas estão quebradas. Elas não estão quebradas. Dizer que estão quebradas é dizer que elas não tem condições de pagar por algo que deve. Elas tem condições. Elas enfrentaram a maior seca. Não estamos sem energia elétrica e estamos na maior seca de todos os tempos."


Direitos - LGBT


"Primeiro eu quero dizer que tenho integral compromisso com criminalização da homofobia. Meu projeto tem vários artigos. Não estou aprovando projeto, estou aprovando diretriz. Todos os que punem homofobia o governo é favorável".


"O Supremo aprovou casamento civil entre pessoas do mesmo sexo e reconheceu todos os direitos do casamento entre outras pessoas. Não temos condição de impor obrigatoriedade do casamento religioso. Casa quem quiser. O Estado como é laico tem obrigação de reconhecer direito de herança. Isso é uma discussão que foi resolvida no maior nível possível, pelo Supremo. Discutir se tem direito ou não é um absurdo".


Comissão Nacional da Verdade


'Houve um grande passo, que foi criar a Comissão da Verdade'. 'Foi um grande avanço', diz Dilma. 'Vou tomar todas as medidas cabíveis para resolver sobre o que faltou e o que não faltou'.


'Esse vai ser um momento excepcional do desvendamento da verdade'.


'O que o chefe diz? Nessa época, em 2010, ele estava dizendo que os entes estão desarticuladas'. 'É de todo oportuno aguardar para a gente ter certeza'. 'Para aguardar o relatório da Comissão da Verdade'. 'Sem isso, nós ficamos na especulação'. 'Se a comissão revelar atitudes negativas, nós vamos ver o que fazer'.


Alianças com Sarney, Calheiros e Collor


"As pessoas podem fazer aliança e manter sua posição. Respeito o Sarney. Collor a Justiça inocentou. Não sou uma instância de condenação do Collor. O Collor não é uma pessoa próxima do governo. Ele tem sua posição lá em Alagoas. Não tenho grande proximidade com o Maluf, mas enquanto estiver no exercício das atividades, ele está na atividade dele. O presidente não pode afastar, nem cassar ninguém".


Porto de Cuba


Dinheiro saiu e voltou para os bolso dos brasielrios. Presidente diz que o motic=voi Para o emsmo motivo que os EUA investe em outros lugares.


Esse é um processo que se chama de internacionalização


'Não é sigiloso. 'Tem um contrato com a empresa brasileira e a holandesa'. 'Quem opera o Porto de Mariel é a maior empresa pesada de cargas'.'Isso ninguém fala'.


'E tem o contrato com o governo cubano'. O que eles fazem lá é problema deles'.


'Não é um contrato público'. 'É um contrato privado'.


'Acho que tem um preconceito por ser Cuba', diz Dilma.


'Tem que olhar esse investimento como um bom investimento', diz a candidata.


Considerações finais de Dilma Rousseff


"Eu acho que o Brasil tem condições dar um salto no crescimento. Nós vamos continuar transformando o país mais modernos e competitivo. Acho que o ponto central e a educação. Temos que considerar a importância da educação desde a creche, temos que fazer um grande esforço, para isso. Temos que valorizar o professor. Tudo isso vai dar um grande passo. A educação é algo crucial para nós. Ela terá um duplo papel brutal redução da desigualdade. A educação sera um fato fundamental para os maiores avanços. O Brasil precisa, sim, continuar mantendo empregos e garantido a valorização do salario mínimo. Temo que resistir a crise. Todas as modificação necessário que não afetem o emprego e no faremos. Sem jamais comprometer o emprego a renda."