Lava jato: o alvo é o Lula
Como demonstrou o Conversa Afiada, a Dilma já pagou o preço que tinha que pagar pelos vazamentos da Polícia Federal do zé com a delação premiada do Paulo Roberto Costa: clique aqui para ler “agora é a vez do Eduardo Campos”; e aqui para ler “zé é a maior ameaça ao Governo Dilma”.
Nessa altura do campeonato, Dilma passou a usar a peça do vestuário que a imprensa americana aplicava ao Ronald Reagan: a capa de teflon.
Nada mais gruda nela.
A batalha do PiG (*), da Bláblárina e seus seguidores, e da Casa Grande não é mais atingir a Dilma, porque correm dois riscos: “enquadrar o Gerdau na quadrilha” e descobrir que o doleiro Youssef lavava em Pernambuco, também, como tem demonstrado o Fernando Brito.
Se esticar muito essa corda, quem se enforca é a Bláblá.
De quem era o jatinho ?
E se fossem dois jatinhos, do(s) mesmo(s) dono(s) ?
Na verdade, a campanha do mensalão III – porque o primeiro, como sabe, é o do Arrocho - é, como o segundo, o do PT, para pegar o Lula.
A história do “Ali Babá e os 40 ladrões” do Procurador Geral da República, depois advogado de Daniel Dantas, Antonio Fernando, nada mais era do que uma estratégia para deixar o Lula pendurado na brocha.
Fica quietinho, porque, senão, a gente te pega também.
Clique aqui para ler “a anatomia do mensalão e o papel do Ministério Público”.
Agora, é a mesma coisa.
É o ódio ao Lula, ao empregadinho que passou a mandar na gente.
E impedir que ele ajude a Dilma na reta final e volte em 2018.
Nem todo o óleo do pré-sal vence a barreira de teflon que a Dilma vestiu nessa campanha.
O objetivo – para variar – é corrigir a mudança histórica que ocorreu: o Governo de um trabalhador dar certo !
E impedir que isso se repita.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.