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Lava jato: o alvo é o Lula

A Casa Grande não engoliu até hoje o empregadinho sem um dedo mandar nela.
publicado 11/09/2014
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Como demonstrou o Conversa Afiada, a Dilma já pagou o preço que tinha que pagar pelos vazamentos da Polícia Federal do zé com a delação premiada do Paulo Roberto Costa: clique aqui para ler “agora é a vez do Eduardo Campos”; e aqui para ler “zé é a maior ameaça ao Governo Dilma”.

Nessa altura do campeonato, Dilma passou a usar a peça do vestuário que a imprensa americana aplicava ao Ronald Reagan: a capa de teflon.

Nada mais gruda nela.

A batalha do PiG (*), da Bláblárina e seus seguidores, e da Casa Grande não é mais atingir a Dilma, porque correm dois riscos: “enquadrar o Gerdau na quadrilha” e descobrir que o doleiro Youssef lavava em Pernambuco, também, como tem demonstrado o Fernando Brito.

Se esticar muito essa corda, quem se enforca é a Bláblá.

De quem era o jatinho ?

E se fossem dois jatinhos, do(s) mesmo(s) dono(s) ?

Na verdade, a campanha do mensalão III – porque o primeiro, como sabe, é o do Arrocho - é, como o segundo, o do PT, para pegar o Lula.

A história do “Ali Babá e os 40 ladrões” do Procurador Geral da República, depois advogado de Daniel Dantas, Antonio Fernando, nada mais era do que uma estratégia para deixar o Lula pendurado na brocha.

Fica quietinho, porque, senão, a gente te pega também.

Clique aqui para ler “a anatomia do mensalão e o papel do Ministério Público”.

Agora, é a mesma coisa.

É o ódio ao Lula, ao empregadinho que passou a mandar na gente.

E impedir que ele ajude a Dilma na reta final e volte em 2018.

Nem todo o óleo do pré-sal vence a barreira de teflon que a Dilma vestiu nessa campanha.

O objetivo – para variar – é corrigir a mudança histórica que ocorreu: o Governo de um trabalhador dar certo !

E impedir que isso se repita.


Paulo Henrique Amorim



(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.