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Pastor Everaldo é o verdadeiro Aécio

Dr Frankenstein é quem edita o jornal nacional.
publicado 07/08/2014
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A Globo já se convenceu de que o Arrocho Neves - que não é nada - e o traíra Dudu - veja o "baião da traição" - não garantem o segundo turno.

Como se sabe, o Datafalha insiste: ela ganha no primeiro turno.

Mas, é preciso lutar desesperadamente para ter o segundo turno e multiplicar o poder do Gilberto Freire com "i" (*) , especialista em editar eleições - clique aqui para ler "o primeiro Golpe já houve".

Qual é a estratégia ?

É compensar a hegemonia da Dilma no horário eleitoral - onde ela tem o dobro dos dois juntos - com o noticiário do tele (sic) - jornalismo da Globo.

Foi o que eles fizeram na primeira eleição do Fernando Henrique, quando o noticiário sobre o Plano Real apagou o debate eleitoral.

A Globo, então, elegeu o Plano Real e, só mais tarde, se soube que o eleito era o ministro da Fazenda do verdadeira autor do Plano, o presidente Itamar.

Fez o mesmo na reeleição do Fernando Henrique, quando reduziu a cobertura da eleição a zero, para não dar chance a Lula de se contrapor ao presidente no poder.

Na época, Franklin Martins era jornalista político da Globo e ele próprio reclamou da "não-cobertura" para prejudicar o Lula.

É velho esse truque.

Vem do diretor de jornalismo (sic) Alberico de Souza Cruz.

O "i" não é nem original, portanto.

Para garantir o desejado (pelo Ataulfo (**) ) segundo turno, a Globo trouxe agora à ribalta o pastor Everaldo.

E lhe concede o mesmo tempo de jornalismo (sic) de Dilma, Dudu e Arrocho Never.

É a balança da Feira de Acari.

Nessa manhã, por exemplo, no Mau Dia Brasil, o pastor Everaldo mostrou a que veio.

Ele é o verdadeiro Arrocho Never.

Ele diz o que o Arrocho deixa entender, quer dizer, mas não confessa.

O pastor se disse "a favor do Estado Mínimo" e vai vender TODAS as empresas do Estado.

É a Glória !

Vai vender a Petrobrax, como pretendem fazer o Arrocho e o Dudu, mas (ainda) não dizem.

O pastor é a verdadeira Bláblárina, também.

A primeira aparição dele foi num templo evangélico, antes território eleitoral que a Bláblárina monopolizava.

(Ela voltou a usar xale, para a alegria da Constanza Pascolato.)

Trata-se, portanto, de um Golpe de Mestre - e de plágio - do "i".

Substitui o horário eleitoral pelo jn e seus congêneres.

E inventa um Arrocho e uma Bláblá.

Vamos ver se não se trata, apenas, de um Dr Frankenstein.


Em tempo:
esse Bessinha ...


Paulo Henrique Amorim



(*) Ali Kamel, o mais poderoso diretor de jornalismo da história da Globo (o ansioso blogueiro trabalhou com os outros três), deu-se de antropólogo e sociólogo com o livro “Não somos racistas”, onde propõe que o Brasil não tem maioria negra. Por isso, aqui, é conhecido como o Gilberto Freire com “ï”. Conta-se que, um dia, D. Madalena, em Apipucos, admoestou o Mestre: Gilberto, essa carta está há muito tempo em cima da tua mesa e você não abre. Não é para mim, Madalena, respondeu o Mestre, carinhosamente. É para um Gilberto Freire com “i”.

(**) Ataulfo de Paiva foi o mais medíocre – até certa altura – dos membros da Academia. A tal ponto que seu sucessor, o romancista José Lins do Rego quebrou a tradição e espinafrou o antecessor, no discurso de posse. Daí, Merval merecer aqui o epíteto honroso de “Ataulfo Merval de Paiva”, por seus notórios méritos jornalísticos,  estilísticos, e acadêmicos, em suma. Registre-se, em sua homenagem, que os filhos de Roberto Marinho perceberam isso e não o fizeram diretor de redação nem do Globo nem da TV Globo. Ofereceram-lhe à Academia.E ao Mino Carta, já que Merval é, provavelmente, o personagem principal de seu romance "O Brasil".