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Dilma encontra amigos em Cuba

Nesse clube Obama não entra.
publicado 28/01/2014
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Enquanto o Príncipe da Privataria - e seu papagaio de pirata, o Aécio Never - , defendem que o Brasil se afunde no Pacífico com os EUA, Dilma encontra outra turma, para desespero dos Narcisos às avessas:

Saiu no Blog do Planalto:

Celebração da II CELAC representa um novo momento de integração da América Latina, afirma embaixador


A presidenta Dilma Rousseff participa, nesta terça-feira (28), da II Cúpula da Comunidade dos Estados Latinoamericanos e Caribenhos (CELAC), em Havana, Cuba. Para o subsecretário-geral da América do Sul do Ministério das Relações Exteriores, Antonio José Ferreira Simões, o encontro representa a celebração de um novo momento, de integração, em que se cria uma agenda comum entre os países participantes do grupo.

“A CELAC em Cuba tem grande significado porque, rompendo com o passado de isolamento, Cuba não só está inserida dentro dela, como é presidente. E todos os chefes de Estado e de governos vão a Cuba nessa celebração de um novo momento da América Latina e do Caribe, e de um novo momento da integração. Outro ponto extremamente importante que tem a CELAC é que ela cria uma agenda comum. Antes da CELAC haviam agendas separadas, que não se comunicavam. Hoje, todos os países do Sul, na América Latina e no Caribe, têm uma agenda política e de cooperação em conjunto”, afirmou.

Em conversa com o Blog do Planalto, Antonio Simões explicou que no encontro será aprovado um plano de ação com pontos importantes para o Brasil, e cerca de 30 comunicados especiais.

“Nesse plano de ação, nós vamos delimitar quais as áreas importantes para tratarmos no ano que vem; e várias dessas áreas são muito significativas para o Brasil. Lá está, por exemplo, a questão da agricultura familiar, a questão de ciência e tecnologia. Por sinal, esse ano, o Brasil sediou duas reuniões: uma de agricultura familiar, em Brasília, e outra de ciência e tecnologia no polo tecnológico de Itaipu. A ideia é construir em conjunto, nessas áreas muito concretas, a cooperação entre todos os países da América do Sul e Caribe”, finalizou o subsecretário-geral.

Segundo o embaixador do Brasil em Cuba, Cesário Melantonio Neto, há espaços na CELAC para a pluralidade de pontos de vista de mais de três dezenas de países.

“As expetativas do Brasil para a CELAC são muito positivas, porque, sendo já a segunda cúpula, o grande interesse do Brasil é a maior institucionalização da CELAC. A CELAC já se fortaleceu com a sua criação e a primeira cúpula, mas uma das prioridades seria aumentar o relacionamento da CELAC com terceiros países, do ponto de vista do Brasil, como o IBAS, o BRICS e outros agrupamentos regionais”, explicou o embaixador.

A CELAC

A CELAC teve sua criação iniciada durante a Cúpula da Unidade da América Latina e do Caribe, realizada na Riviera Maya (México), em fevereiro de 2010, e o processo de constituição finalizado durante a Cúpula de Caracas, em dezembro de 2011, realizada na Venezuela. Ela agrupa os 33 países da região, assumindo o patrimônio histórico da Cúpula da América Latina e o Caribe sobre Integração e Desenvolvimento (CALC) e da Cúpula de Mecanismo Permanente de Consulta e Concertação Política da América Latina e do Caribedo (Grupo do Rio).

A CELAC busca aprofundar a integração política, econômica, social e cultural da América Latina e Caribe, tendo como base o pleno respeito pela democracia e pelos direitos humanos. A 1ª Cúpula da Comunidade dos Estados Latinoamericanos e Caribenhos foi realizada, em janeiro de 2013, em Santiago (Chile). Esta II Cúpula marca uma etapa de consolidação do mecanismo regional. Ao longo de 2013, fortaleceu-se a articulação latino-americana e caribenha nas Nações Unidas; avançou-se no diálogo com grandes países emergentes, como Rússia e China; e deu-se prosseguimento à cooperação sobre políticas públicas e projetos de cooperação internacional.

A II Cúpula tem como tema a “Luta contra a fome, a pobreza e as desigualdades na América Latina e Caribe”. O momento é bastante propício para o reconhecimento dos expressivos avanços regionais logrados nessa matéria nos últimos dez anos. Desde 2002, as taxas de pobreza e de extrema pobreza foram reduzidas substancialmente na América Latina e no Caribe (respectivamente, de 42% para 27% e de 19% para 11%, de acordo com dados da CEPAL).