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Cerra será dois na eleição para Presidente

Cerra tem uma vantagem sobre a Bláblárina: ele não se esconde atrás do xale.
publicado 25/10/2013
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O Padim Pade Cerra tem uma virtude a mais do que a Bláblárina: o Cerra não dissimula.

A Bláblárina é a política arrogante, ambiciosa, vingativa, que se esconde sob o xale da fadinha da floresta: não quer ser presidente, detesta horário de tevê, não faz palanques estaduais, quer consertar o mundo e produzir oxigênio (com juros altos).

Foi ela quem salvou o Dudu da senda do mau caminho.

É o típico analfabeto político do Brecht e do Lula, aquele que odeia a “velha política”.

O Cerra, não !

Ele não consegue se esconder.

Ele não se controla !

E todos os dias boicota a candidatura (?) do Aécio (que pode ser Aócio ou Never).

Cerra não perdoa Aécio.

Aécio não o apoiou em 2010, não topou ser seu vice, e para pagará por isso até o quinto dos infernos.

E, aliás, como diz o Tirésias, desde 1930 São Paulo não cede a vez a Minas.

E Cerra tem mais grana e PiG (*) que o Aécio.

Além do mais, quando Cerra anunciou que ia ficar no PSDB para destruir o Aécio, Mauricio Dias percebeu: Aécio entregou o ouro ao Cerra.

Nesta sexta-feira, Cerra cravou outro punhal nas costas do Aécio.

No PiG (*) cheiroso, o jornal Valor – que, nesta edição de sexta-feira não revela o nome do “graduado” assessor da Dilma que vai mudar o regime de partilha -, na pág. A7,  de “Política”, assegura:

1) “Cerra reitera (sic) interesse em disputar a Presidência em 2014”;

2) “Se você pergunta se eu gostaria de ser Presidente, eu gostaria !” (A Bláblárina nega …);

3) No mesmo texto, o Valor informa que Anastasia (governador de Minas), e dois baluartes da Ética tucana, Perillo (governador de Goiás) e o senador paraibano Cunha Lima, acham que “a fila andou”: a vez é de Aécio;

4) Ao lado, numa suave foto ao lado de Raul Jungmann (um campeão de votos), aparece Soninha Francine, líder (!) do PPS, que reconheceu “a possibilidade de se candidatar à Presidência”:

Se a Bláblárina é a fadinha da floresta, Soninha é a fadinha da cidade.

Parece aquelas suaves apresentadoras da GloboNews.

Sistematicamente, Soninha se lança – de bicicleta - candidata em São Paulo, para fazer o papel de escada do Cerra.

É uma espécie de ambientalista poluída, ou Bláblárina de extração paulistana: nunca viu uma árvore ou um cisne.

Cumpre seu papel (irrelevante) especialmente nos debates pré-eleitorais.

Aqueles debates em que o Cerra pensa que vai destruir os petistas ...

Aí, Soninha fala o que o Cerra não pode falar.

Ou faz as perguntas que o Cerra quer responder.

Portanto, na campanha de 2014, Cerra não será um, mas dois.

A Dilma terá o prazer de derrotar não um, mas dois Cerras !

Clique aqui para ler o Mauricio Dias sobre o Cerra: “Getúlio sabia o que a UDN queria no pré-sal”; aqui para ver como o Fernando Brito desmonta os cálculos do Cerra para o pré-sal: calcular porcentagens não é com ele.


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.