O problema do Aécio não é o Cerra. É SP
Como se sabe, o PiG (*) faltou à aula de geografia.
À de História, não.
Eles se lembram direitinho do tiro na perna direita do Lacerda, que não se sabe até hoje se foi na esquerda ou no calcanhar - é uma espécie de Thomas Jefferson.
Da Carta Brandi - é o Marcos Valério.
Do grampo sem áudio - esse é o Gilmar Dantas (**) velho de guerra, de sempre.
Se tivessem ido à aula de Geografia, teriam visto que o problema do Aécio não é um suposto dossiê de autoria do Itagiba- versão 2.0.
Como se sabe, o dossiê 1.0 deu origem ao livro do Amaury, que, breve, se tornará motivo de investigação da republicana Polícia Federal.
E dessa nova versão republicaníssima do Marechal Deodoro sem barba, o brindeiro Gurgel.
Também ele deve estar hoje dedicado a investigar o Mr Big e a filha do Cerra, empresária em Miami.
O problema do Aécio é São Paulo.
São a grana e o PiG de São Paulo.
São os interesses estratégicos de São Paulo, como força política e econômica cuja hegemonia está em declínio.
(Como se se sabe, a mobilidade na vertical e na HORIZONTAL foi o plano secreto, inconfesso do Nunca Dantes. E que deu certo, não é isso, Eduardo Campos ? Quem pôs a Fiat ali pertinho de Suape ?)
São Paulo não pensa o Brasil, diz o sábio Fernando Lyra.
São Paulo pensa em si, como unidade autônoma e confederada, com a exploração do regime servil dos sub-assalariados da periferia.
Nordestinos muitos, bolivianos muitos também.
Assim como o Norte dos Estados Unidos, vice durante muito tempo da mão de obra semi-escrava do Sul derrotado na Secessao, a Chuíça (***) achou que os nordestinos iam achar ótimo passar de geraçãoo a geração como trabalhadores manuais.
O filho do pedrereiro se tornou engenheiro, previu o Nunca Dantes.
Aécio Never, como se sabe, não passa de Juiz de Fora, quando pensa que vai ao Rio.
E, se passasse, seria detonado no PiG (*).
Cerra está vivíssimo, atrás da moita da Avenida Paulista.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(**) Clique aqui para ver como um eminente colonista do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista da GloboNews e da CBN se refere a Ele. E não é que o Noblat insiste em chamar Gilmar Mendes de Gilmar Dantas ? Aí, já não é ato falho: é perseguição, mesmo. Isso dá processo…
(***) Chuíça é o que o PiG (*) de São Paulo quer que o resto do Brasil ache que São Paulo é: dinâmico como a economia Chinesa e com um IDH da Suíça.