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O problema do Aécio não é o Cerra. É SP

Cerra está vivíssimo, atrás da moita da Avenida Paulista.
publicado 12/12/2012
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Como se sabe, o PiG (*) faltou à aula de geografia.

À  de História, não.

Eles se lembram direitinho do tiro na perna direita do Lacerda, que não se sabe até hoje se foi na esquerda ou no calcanhar - é uma espécie de Thomas Jefferson.

Da Carta Brandi - é o Marcos Valério.

Do grampo sem áudio - esse é o Gilmar Dantas (**) velho de guerra, de sempre.

Se tivessem ido à aula de Geografia, teriam visto que o problema do Aécio não é um suposto dossiê de autoria do Itagiba- versão 2.0.

Como se sabe, o dossiê 1.0 deu origem ao livro do Amaury, que, breve, se tornará motivo de investigação da republicana Polícia Federal.

E dessa nova versão republicaníssima do Marechal Deodoro sem barba, o brindeiro Gurgel.

Também ele deve estar hoje dedicado a investigar o Mr Big e a filha do Cerra, empresária em Miami.

O problema do Aécio é São Paulo.

São a grana e o PiG de São Paulo.

São os interesses estratégicos de São Paulo, como força política e econômica cuja hegemonia está em declínio.

(Como se se sabe, a mobilidade na vertical e na HORIZONTAL foi o plano secreto, inconfesso do Nunca Dantes. E que deu certo, não é isso, Eduardo Campos ? Quem pôs a Fiat ali pertinho de Suape ?)

São Paulo não pensa o Brasil, diz o sábio Fernando Lyra.

São Paulo pensa em si, como unidade autônoma e confederada, com a exploração do regime servil dos sub-assalariados da periferia.

Nordestinos muitos, bolivianos muitos também.

Assim como o Norte dos Estados Unidos, vice durante muito tempo da mão de obra semi-escrava do Sul derrotado na Secessao, a Chuíça (***) achou que os nordestinos iam achar ótimo passar de geraçãoo a geração como trabalhadores manuais.

O filho do pedrereiro se tornou engenheiro, previu o Nunca Dantes.

Aécio Never, como se sabe, não passa de Juiz de Fora, quando pensa que vai ao Rio.

E, se passasse, seria detonado no PiG (*).

Cerra está vivíssimo, atrás da moita da Avenida Paulista.


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Clique aqui para ver como um eminente colonista do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista da GloboNews e da CBN se refere a Ele. E não é que o Noblat insiste em chamar Gilmar Mendes de Gilmar Dantas ? Aí, já não é ato falho: é perseguição, mesmo. Isso dá processo…

(***) Chuíça é o que o PiG (*) de São Paulo quer que o resto do Brasil ache que São Paulo é: dinâmico como a economia Chinesa e com um IDH da Suíça.