Faxina dá Ibope. O PRasil e o PMDB sabem

O Ricardo Kotscho informou nesta terça-feira, na Record News, no programa do Heródoto Barbeiro, que, por esses dias, o Ibope vai mostrar que a popularidade da Presidenta subiu.

E que isso se deve à faxina.

O fenômeno já tinha sido registrado neste ansioso blog: Faxina pega bem.

A notícia certamente será captada pelo PRasil, o partido que sofreu, em segundo lugar, a ação da faxina.

(O primeiro lugar coube a Tony Palocci, que preferiu deixar a Casa Civil a revelar o nome dos fregueses. Viva o Brasil !)

E, breve, a insurgência do PRasil será reduzida à devida proporção.

Ontem, no Senado -  leia o Globo na pág. 3 -, o Senador Álvaro Dias (aquele que só denuncia o que consegue ler no PiG (*), segundo Gleisi Hoffman) quase instala uma CPI dos Transportes.

(Como se sabe, a Oposição não tem rumo.

Basta ler o artigo com que o Padim Pade Cerra atormenta os leitores do Globo, na pág. 7.

Ele traz ao debate um tema absolutamente original: o câmbio !

Clique aqui para ler “A Oposição tem rumo ? A institucional ou a real ?” )

E o PMDB se reúne com o (vice) Presidente Michel Temer para costurar “unidade”.

Ou seja, como enfrentar a faxina.

Resta saber como se comportarão os senadores Blairo Maggi e Alfredo Nascimento quando virem o próximo Ibope do Montenegro.

Quando se derem conta de que o eleitor adora uma faxina.

Trair, só muito escondido.

Para o eleitor não perceber.

Porque, aditivou, dançou.


Paulo Henrique Amorim

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.