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Inês Nassif: PSDB vai virar um PMDB

Em outro excelente artigo, Maria Inês Nassif trata da transformação do PSDB num PMDB.
publicado 09/09/2010
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Em outro excelente artigo, Maria Inês Nassif trata hoje no Valor, pág. A7 da transformação do PSDB num PMDB.

“Um partido de quadros que perdeu os quadros”.

Vamos aos quadros, segundo Inês Nassif:

- Segundo Ricardo Guedes, Serra perdeu a eleição na pesquisa CNT/Sensus de 20 a 22 de agosto quando atingiu 40% de rejeição.

- Para Marcos Coimbra, da Vox Populi – clique aqui para ler “Sigilogate foi um traque” -, mais importante do que a rejeição de Serra foi a propaganda na televisão que teve o papel “informativo” – mostrou ao eleitor que Dilma é Lula.

Cristianizado pelos candidatos do país inteiro, dificilmente Serra se manterá como liderança nacional sem cargo político e aliados de peso.

Quando se tornar “fósforo apagado”, diria o Conversa Afiada.

- Geraldo Alckmin é um poeta estadual.

- FHC saiu do Governo desgastado  e não assumiu qualquer papel de liderança interna.

- FHC, segundo Inês, se elegeu duas vezes na “onda” do Plano Real (do Itamar – PHA) e apoiado numa “idéia  genérica de 'Brasil moderno' ”.

- A exceção será Aécio.

Mas, o PSDB passará a ser um “partido de quadros que perdeu quadros”.

E, logo, se tornará um PMDB, “uma federação de partidos regionais”.

Maria Inês Nassif localizou logo cedo nesta eleição  – clique aqui para ler – o “anti-paulistismo do eleitorado brasileiro”.

É aquilo que o Conversa Afiada, muito menos elegante, sempre disse: o Vesgo tem mais chance de ser Presidente do Brasil do que o jenio.

Essa Maria Inês Nassif é uma cordilheira no vale do PiG (*).

Em tempo: próximo de se tornar irrelevante, cada vez fica menos eficaz a pressão que o jenio e seus porta-vozes exercem contra Inês Nassif, na redação do Valor. Essa cabeça eles não cortaram.


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.