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Delegados acusam Estadão de receber grana!

E o Estadão vai ficar calado?
publicado 16/11/2016
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Reprodução: Tijolaço

Como se sabe, o ansioso blogueiro sugere fechar a Polícia Federal, sede da sedição, que só deveria reabrir depois de depurada por uma Assembleia Constituinte Exclusiva.

Como se sabe, Marcelo Auler é perseguido por delegados da Polícia Federal, a sede da sedição, porque demonstrou que a PF grava mictório de preso em Curitiba.

O mesmo tipo de perseguição se ensaia contra o ansioso blogueiro.

Veja o que publicou o Fernando Brito, a partir do Auler:

Delegados acusam Estadão de receber por matéria sobre PF aecista. E o Estadão, vai calar?

Marcelo Auler publica, em seu blog, documentos em que dois delegados da Polícia Federal dizem que o jornal O Estado de S. Paulo recebeu para publicar a reportagem sobre os alguns de seus colegas são mostrados em desabrida campanha pró-Aécio Neves nas eleições de 2014.

Em palavras mais clara: acusa o jornal de ter sido subornado para divulgar o comportamento partidarizado dos delegados, o que, não é preciso explicar, seria gravíssimo, se não fosse absolutamente improvável. Os delegados da Lava Jato Igor Romário de Paula e Marcio Adriano Anselmo dizem – e assinam embaixo – que o advogados Augusto Botelho, da Odebrecht, Marden Maués, de Nelma Penasso e outro delegado federal, Paulo Roberto Herrera teriam pago, através do primeiro, ao Estado de S. Paulo pela publicação da reportagem de Julia Duailibi em que se mostra a troca de mensagens hostil a Lula e a Dilma Rousseff e que o mentor do suborno seria o ex-ministro Márcio Thomaz Bastos, já falecido.

A história completa está no blog do Auler, mas reproduzo, pela gravidade de acusação, um dos documentos exibidos por ele, o assinado pelo delegado Igor Romário de Paula.

É inacreditável que o Estadão saiba desta acusação e muito menos que a aceite, silencioso.

O jornal, que é destino privilegiado de tantos vazamentos da Polícia Federal está sendo acusado de ser subornável e não pode aceitar isso silente, sob pena de desmoralizar seus profissionais e desmoralizar-se perante seus leitores, que podem supor, então, que o jornal aceita pagamento pela publicação de matéria jornalística.