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Petrobras: Globo imita Fernando Rodrigues

publicado 29/08/2014
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O Conversa Afiada reproduz nota da Petrobras:


Nota à imprensa
29 de agosto de 2014


Esclarecimento


Com relação à matéria veiculada no jornal O Globo de hoje (29/08/14), sob o título "Petrobras: ex-diretor preso foi decisivo para aprovar Abreu e Lima", a Petrobras repudia veementemente a afirmação que “parte das sugestões de Costa foi aprovada por Graça”.

A Petrobras esclarece que todas as proposições levadas à Diretoria Executiva por seus Diretores são aprovadas pelo colegiado, ou seja, não existe qualquer possibilidade de um único Diretor aprovar individualmente a proposição de outro Diretor, como o subtítulo da matéria dá a entender.

Também não é verdade a afirmação de que “a maioria das decisões sobre Abreu e Lima não passava pela Diretoria Executiva ou pelo Conselho de Administração da Petrobras”. A Petrobras esclarece que todos os contratos e aditivos da Refinaria Abreu e Lima - RNEST, inclusive os assinados até 16/12/2013, por ocasião de sua incorporação foram submetidos previamente aos órgãos competentes da Petrobras para autorização interna e recomendação para aprovação da RNEST, observadas as análises técnicas, comerciais, tributárias e jurídicas pertinentes, conforme modelo de governança do Sistema Petrobras.  Registramos ainda, que não é atribuição do Conselho de Administração da Petrobras aprovar contratos e aditivos da RNEST e de qualquer outro empreendimento.

Em relação ao questionamento “se as propostas de Costa nas reuniões de Diretoria Executiva foram revistas após as descobertas feitas pela PF”, a Petrobras informa que todas as decisões tomadas no âmbito do colegiado da Diretoria Executiva da Petrobras, no período de 2005 a 2011, obedeceram às normas e padrões vigentes e são auditadas regularmente conforme Plano Anual de Atividade de Auditoria Interna da Petrobras.

A Petrobras entende que a afirmação contida na matéria de que “o TCU calcula um superfaturamento nas obras”, também não é correta, uma vez que o suposto superfaturamento nos contratos tem relação com divergências metodológicas entre a empresa e o TCU.  A Petrobras já apresentou todos os esclarecimentos ao TCU, que ainda não proferiu julgamento definitivo.

Sobre o valor do investimento, esclarecemos, mais uma vez, que o valor aprovado em 25/11/2009, que autorizou o início da construção da RNEST, foi de US$ 13,4 bilhões, e não US$ 2,3 bilhões como mencionado na matéria.

Finalmente, quanto ao custo da obra, informamos que a RNEST, hoje em regime de pré-operação, e com início de processamento e produção de derivados previsto para novembro de 2014, tem projeção de investimentos para sua plena conclusão de US$ 18,5 bilhões.  A data de partida e a projeção de investimentos para conclusão da RNEST estão, ambos, aderentes às projeções divulgadas no Plano de Negócios e Gestão PNG 2012-2016, que foram confirmadas nos Planos de Negócio e Gestão PNG 2013-2017 e PNG 2014-2018.




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