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Globo tira as Olimpíadas do Rio

A Copa e as Olimpíadas têm uma maldição: foi o Lula quem trouxe para cá.
publicado 25/07/2013
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Saiu no Globo:

‘Perdemos para isso?’, pergunta jornal de Chicago sobre escolha do Rio para sediar Olimpíadas


Colunista do ‘Sun-Times’ questiona se, com os protestos, COI não estaria arrependido de dar Olimpíadas ao Rio


RIO - “Perdemos para isso?” era a manchete desta quarta-feira do jornal americano "Chicago Sun-Times", em letras garrafais sobre uma foto dos protestos no Leblon no último dia 17. Chicago também disputou, em 2009, as Olimpíadas de 2016, que o Comitê Olímpico Internacional (COI) decidiu entregar ao Rio. Lá dentro, o título é “Hora de um arrependimento olímpico”. Neil Steinberg, colunista do jornal, faz uma “carta” ao COI perguntando se este já se arrependeu da decisão de realizar as Olimpíadas no Rio. Isso porque, lembra, a entidade poderia estar agora preparando os Jogos em Chicago.

Steinberg reconhece que Chicago tem seus problemas. “Ruas de alguns bairros varridas por tiroteios todos os fins de semana. Aposentadorias prestes a quebrar o governo local. Professores demitidos aos milhares.” Ele diz ainda que, se Chicago tivesse levado as Olimpíadas, haveria muitas reclamações sobre “sediar uma megafesta para a elite do esporte mundial”.

Mas, ressalta o colunista do “Sun-Times”, não haveria coquetéis molotov nem policiais militares disparando bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha. “Aposto que nossa população não iria se sublevar contra as Olimpíadas como está ocorrendo no Brasil, que também está aborrecido com o fato de sediar a Copa do Mundo em 2014.”

Steinberg acrescenta que Chicago foi uma das cidades-sede da Copa de 1994, sem percalços. “Nossa cidade sabe como fazer isso”. Mas ressalta que faltam três anos para os Jogos e que os protestos podem acabar. “Torcemos para que seja assim”.

Ele diz não ter mágoa com o COI, mas duvida que Chicago queira “passar por tudo de novo para conseguir suas Olimpíadas bobas”. “Agora podemos sentar e ver o Brasil tentar administrar os Jogos, o que pode ser mais divertido que sediá-los.” E conclui: “Vocês podiam ter o ouro, mas se contentaram com o bronze.”

Navalha

Poucos dias depois de o Presidente Lula trazer as Olimpíadas para o Rio, traficantes abateram um helicóptero da Polícia do Rio.

(Estão todos presos.)

Foi o “salve” para as Organizações Globo – o jn do Gilberto Freire com “i” (*) à frente – iniciarem agressiva campanha para as Olimpíadas saírem do Rio, em direção a Madrid, a segunda colocada.

No intervalo, Madrid tornou-se uma praça de guerra para jovens desempregados.

Aqui, a taxa de desemprego é de 6% e o PiG (**) considera “desemprego aberto” …

Lá, o desemprego entre jovens está perto de 40%.

O que acontece também em Chicago.

Onde, segundo o próprio Sun Times – um jornal irrelevante, diga-se … - há tiroteio em bairro pobre todo fim de semana.

As finanças estão quebradas.

E os professores são demitidos aos borbotões.

Assim como a Copa das Confederações e a Copa, as Olimpíadas tem uma maldição: foi o Lula quem trouxe pra cá.

E isso é imperdoável.

As Organizações Globo, por isso, fazem tudo para boicotá-las.

E, com elas, ganhar dinheiro.

Porque ela boicota e fatura com a Copa.

(Só que o dinheiro não será empregado para pagar a Receita, nem o ECAD.)

 




Paulo Henrique Amorim


(*) Ali Kamel, o mais poderoso diretor de jornalismo da história da Globo (o ansioso blogueiro trabalhou com os outros três), deu-se de antropólogo e sociólogo com o livro “Não somos racistas”, onde propõe que o Brasil não tem maioria negra. Por isso, aqui, é conhecido como o Gilberto Freire com “ï”. Conta-se que, um dia, D. Madalena, em Apipucos, admoestou o Mestre: Gilberto, essa carta está há muito tempo em cima da tua mesa e você não abre. Não é para mim, Madalena, respondeu o Mestre, carinhosamente. É para um Gilberto Freire com “i”.

(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.