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A Globo constrói uma Primavera Árabe

É a "tecnogolpia" do tomate: nacionalizar o local e fomentar crise nacional. Cadê o zé ?
publicado 12/06/2013
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O jornal nacional do Gilberto Freire com “i”(*) foi impecável, nesta terça-feira:

A editoria “o Brasil é uma m...” funcionou incansavelmente: manifestantes destroem o Rio e São Paulo; o brasileiro se enforca no cheque especial; o dólar sobe como foguete chinês; índios invadem a Funai; turista alemão baleado corre ao Cristo; e a grande bomba !, bomba ! - uma goteira no aeroporto de Congonhas provoca um desastre ecológico !

E a Bolsa ?

A Bolsa desabou com as finanças do PiG (**) - clique aqui para ler sobre o fim inglório e próximo do PiG.

O Brasil, de fato, é uma m...!

O jornal O Globo – subvencionado pela TV do mesmo nome – não ficou atrás: o Brasil virou uma praça de guerra !

Navalha

Como se sabe, o Brasil não tem Ministro da Justiça – tem um zé ministro.

A questão da segurança pública nas duas maiores cidades do país não é com ele.

Nem o problema dos índios é com ele.

Aí, então, o Gilberto Freire com “i” deita e rola.

Os telejornais (sic) da Globo querem fomentar uma Primavera Árabe, no “inverno” brasileiro.

Querem que Istambul seja aqui.

Até no meio da novela a Primavera Árabe entrava, ao vivo.

Mostrava cenas banais de absoluta tranquilidade, mas que remetiam, com reportagens gravadas, à confusão anterior.

A insistente cobertura mais do que incita – instala o pânico EM TODO O PAÍS.

Mesmo onde não haja ônibus ou metrô, mas carroças …

É a mesma “tecnogolpia” - disseminar o pânico em TODO O PAÍS, quando o pepino sobe na Moóca.

Bem feito, quem manda não ter uma Ley de Medios …

Quem manda não assumir o Ministério da Justiça ?

Deixa a Globo governar o Brasil.

 



Em tempo: o ansioso blogueiro recomenda o que parece ser uma cobertura objetiva da “crise”:  


As faces do movimento que está parando São Paulo



Paulo Henrique Amorim


(*) Ali Kamel, o mais poderoso diretor de jornalismo da história da Globo (o ansioso blogueiro trabalhou com os outros três), deu-se de antropólogo e sociólogo com o livro “Não somos racistas”, onde propõe que o Brasil não tem maioria negra. Por isso, aqui, é conhecido como o Gilberto Freire com “ï”. Conta-se que, um dia, D. Madalena, em Apipucos, admoestou o Mestre: Gilberto, essa carta está há muito tempo em cima da tua mesa e você não abre. Não é para mim, Madalena, respondeu o Mestre, carinhosamente. É para um Gilberto Freire com “i”.

(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.