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Collor: como a Veja usa a "liberdade"

Saiu no Valor: Collor volta a atacar Veja e questiona condução de Gurgel.
publicado 22/05/2012
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Saiu no Valor:

Collor volta a atacar Veja e questiona condução de Gurgel


BRASÍLIA - Em discurso na tribuna do Senado, o senador Fernando Collor (PTB-AL) voltou a fazer críticas, nesta segunda-feira, à revista Veja e ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, em razão dos desdobramentos dos trabalhos ocorridos no âmbito da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista do caso Cachoeira.


Na última semana, a comissão que investiga as relações mantidas pelo empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, negou um requerimento de autoria do senador que pedia à Polícia Federal cópia das gravações telefônicas mantidas entre Cachoeira e o jornalista Policarpo Júnior, diretor da sucursal da revista Veja em Brasília.


Na ocasião, o relator da CPI, deputado Odair Cunha (PT-MG), concordou com manifestações de parlamentares contrárias ao requerimento, entendendo que a íntegra do material encaminhado pela PF inclui os diálogos em que o jornalista se comunica com Cachoeira. A sessão, em que o requerimento de Collor foi considerado prejudicado e retirado de votação, foi marcada por discursos em defesa da liberdade de imprensa.


“Está em curso mais uma tentativa de manipulação da opinião pública”, disse o senador petebista no discurso. “A indução é fazer a sociedade acreditar que há uma campanha de cerceamento à liberdade de imprensa e de controle dos meios de comunicação, simplesmente por se tentar investigar as relações da revista Veja com o crime organizado”, disse Collor.


Cachoeira foi preso pela PF em fevereiro sob a acusação de comandar uma rede ilegal de jogos de azar e suas relações com agentes privados, políticos e servidores públicos motivaram a criação da CPI.


Quanto ao que classificou como “celeuma” criada em torno da tentativa de convocar o procurador-geral da República, Collor disse que “até agora ninguém explicou o porquê de ele e a subprocuradora Cláudia Sampaio não terem tomado qualquer providência quanto ao inquérito da Operação Vegas”.


A subprocuradora, que é casada com Gurgel, apresentou justificativa divergente da apresentada pela Polícia Federal quanto ao encaminhamento dado à Operação Vegas. A CPI aguarda para esta semana esclarecimentos do procurador-geral por escrito sobre o tratamento dado às investigações feitas pela Polícia Federal para investigar a rede de jogos de Cachoeira e suas relações políticas.


“O que de fato há por trás dessa procrastinação? Que interesses outros moveram o procurador-geral da República para agir, ou não agir, desse modo?”, disse Collor. “A sociedade espera uma resposta clara e insofismável”.



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