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CPI: Gurgel tem o que explicar, sim

O Cavendish gosta do Ritz, de Monte Carlo, mas gosta também do fedor das marginais de São Paulo
publicado 03/05/2012
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O jn desta quarta-feira fez murchar a cobertura da CPI da Veja (e do Globo, porque são a corda e a caçamba).


Talvez porque essa história de querer fazer a CPI da Delta, ou seja do PAC e do Cabralzinho, pode ser um tiro no pé: "CPI: vão chamar o Paulo Preto e o Cerra ? "

O Cavendish gosta do Ritz, de Monte Carlo, mas gosta também do fedor das marginais de São Paulo.

Foi pena que o Ali Kamel tenha cortado o depoimento da senadora Vanessa Grazziotin, do PCdoB do Amazonas, aquela que deu uma surra no valentão do Arthur Virgilio Cardoso.

Graziotin quer, sim, ouvir os Procuradores.

Vários procuradores.

O brindeiro Gurgel, por exemplo, tem muito o que explicar.

Por que ele dormitou em cima da denúncia contra Demóstenes, que, aliás, apoiou sua recondução ao cargo de Procurador Geral ?

Por que ele depende tanto do apoio desse outro udenista imaculado, o Álvaro Dias - pegunta o Leandro Fortes, em "Dias segura a barra do Gurgel por causa do mensalão".

O Gurgel não precisa ir como testemunha.

Não precisa fazer firula técnica, se proteger atrás do Código.

Basta ir lá, como qualquer cidadão, como homem público, sem lenço nem documento, e explicar a soneca.

Nada demais.

Foi só uma soneca.

Paulo Henrique Amorim