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Não acredite em agências de risco. O problema não é a Miriam. É a Globo

Porque, na Economia a Urubóloga é um Paulo Coelho: a fama é inversamente proporcional à qualidade
publicado 20/11/2011
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A agência de risco americana Standard & Poor's elevou a nota do Brasil a BBB - ou seja, o risco de o Brasil dar um calote da dívida é minimo.


Foi essa mesma S&P que rebaixou a nota dos Estados Unidos e seu presidente  foi devidamente demitido.

O Conversa Afiada não leva nenhuma agência de risco a sério.

Especialmente a S&P.

São agências de chute revestido de ciência, como acontece com os instrumentos da ação do Neolibelismo (*) pelo mundo.

Sobre o cascatômetro das agências de risco, assista, amigo navegante, ao filme Inside Job, Trabalho Interno.

Não fica agência sobre agência.

Mas a Urubóloga, neolibelês (*) por excelência, acredita em agências.

Agências reguladoras (como a Anatel rsrsrsrsr) e de risco.

Hoje, na primeira pagina de O Globo, sabe-se que a colona (**) da referida colonista (***) completa ali 20 anos.

Vinte anos de neolibelismo (*) na veia !

O ansioso blogueiro correu a referida colona (**) para ler sobre o novo reluzente papel do Brasil na S&P.

Nada.

A colona (**) dos Vinte Anos é um exercicio naricisístico sobre a colonista e seu papel testemunhal, decisivo, nos últimos vinte anos de história do Brasil - que, sem ela e a Globo, não seria o mesmo.

O problema não é a Miriam.

O problema é a Globo.

A Globo, que da à Miriam uma exposição que nenhum pensador brasileiro sobre a Economia jamais teve.

Roberto Simonsen, Nelson Werneck Sodre, Mario Henriue Simonsen (para ficar na letra "s"), juntos, jamais terão o poder de penetração e persuasão que a Urubóloga tem num único dia: no Bom (?) Dia e seus gráficos mortíferos (pobre Renata Vasconcelos ! ), na CBN, a radio que troca a noticia, no Globo, no portal Globo.

A Globo também não seria a mesma sem ela.

A Urubóloga dá o substância ideológica ao maior conglomerado de mídia da América Latina.

(O Ali Kamel é o Ratzinger - o guardião da Fé e o Torquemada, o que manda para a fogueira.)

Esse é o problema, ministro Bernardo.

Usar um bem público - o sinal aberto - para disseminar ideologia travestida de Ciência.

A Urubóloga jamais produziu uma única ideia original.

Ela é um "embutido" da Sadia.

Mistura ingredientes conhecidos.

E que, separados, você talvez não ousasse consumir.

Como diria o Malan do Cerra: o que é novo não é bom; o que é bom não é novo.

O problema é a Globo -  montada num país cuja ultima Ley de Medios data de 1963, no governo do grande Presidente João Goulart - é a Globo ter o poder que tem.

O problema não é a Miriam.

Porque, na Economia - que não é Ciência - a Urubóloga é um Paulo Coelho: a fama é inversamente proporcional à qualidade.

Paulo Henrique Amorim

(*) “Neolibelê” é uma singela homenagem deste ansioso blogueiro aos neoliberais brasileiros. Ao mesmo tempo, um reconhecimento sincero ao papel que a “Libelu” trotskista desempenhou na formação de quadros conservadores (e golpistas) de inigualável tenacidade. A Urubóloga Miriam Leitão é o maior expoente brasileiro da Teologia Neolibelê.

(**) “Colona” não se refere a cólon. Mas a colonistas que tratam o Brasil da perspectiva do que imaginam que a Metrópole imaginaria o Brasil. No caso especifico de Gaspari, ele trata o Brasil da perspectiva do que imagina que os professores de Harvard pensariam do Brasil e dele…

(***) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.