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PiG começa ofender a Dilma: ela não passa de um fantoche

E é bom não esquecer: o Serra é o presidente eleito de 2014
publicado 01/11/2010
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Diz a manchete do Estadão: A vitória de Lula.

Diz a manchete do Globo: Lula elege Dilma e aliados já articulam sua volta em 2014.

Ou seja, a Dilma não é nada.

Não passa de um fantoche.

A Bachelet, presidente do Chile, entende disso.

Bachelet, como Lula, tinha uma popularidade acima dos 80%.

Só que o candidato à sucessão dela, o Eduardo Frei, não prestava.

E ganhou a oposição.

Ou seja, se a Dilma não prestasse, o Piñera seria o presidente do Brasil, um legítimo descendente do neoliberalismo de Pinochet - como Serra.

Acontece que a Dilma não é o Frei.

Acontece que a Dilma teve a oportunidade, no segundo turno, de ganhar a eleição, por conta própria.

Demonstrou que não era, apenas, herdeira do Governo Lula.

Já no primeiro debate do segundo turno, na Band, a Dilma foi para cima do Serra com o Paulo Preto.

E denunciou a Monica Serra, como agente da calhordice do aborto, na qualificação sempre precisa do Ciro, que conhece a alma do Serra como ninguém.

A Dilma foi para cima.

E tão importante quanto ser a herdeira do Lula, Dilma representa um projeto político – clique aqui para ler sobre o combate ao apartheid.

É ser líder de uma coalizão majoritária no Congresso.

Dilma não é o Frei.

Mas, como prometeu o grande aliado do Serra, o notável Thomas Jefferson, numa entrevista ao jornal O Globo, em 29 de setembro de 2010:

“Nós vamos incendiar o país. Esse Governo (Dilma Rousseff) vai dar manchete todos os dias”.

Já começou o incêndio.

O processo vai se radicalizar com a Dilma.

Primeiro, porque ela é mulher.

E muito machista brasileiro acha que mulher gosta de apanhar.

Segundo, porque, como ela mesma diz, ela “tem lado: o esquerdo”.

A Dilma é mais definida ideologicamente do que o Lula.

Lula é um trabalhista derivado da Igreja de João XXIII, do Concílio Vaticano, quando a Igreja ainda não tinha sido tomada pela extrema direita.

E, terceiro, porque o PiG (*) e seus colonistas (**) já, já vão dizer que a Dilma foi eleita pelos pobres nordestinos.

Os “migrantes”, diria o presidente eleito José Serra.

Só que a Dilma ganhou nas regiões proletárias de todo o país.

A Dilma ganhou no Sudeste.

A Dilma ganhou em Minas e no Rio.

Já, já o PiG (*) vai dizer, como nos Estados Unidos, por exemplo, que o eleitor dos trabalhistas vive do Bolsa Família.

Nos Estados Unidos é  a "Cadillac lady", do Ronald Reagan.

Aqui, é a Bolsa Esmola da Mônica Serra.

Não vai haver trégua.

Não vai haver lua de mel.

O PiG (*) vai pro pau.

O Serra vai querer “incendiar” o país, segundo Jefferson.

E é bom não esquecer: o Serra é o presidente eleito de 2014.

Como foi o presidente eleito de 2002.

Ele não perde.

Quando é obrigado a recuar, ele se joga prá frente.

Com a tocha na mão, para jogar na poça de gasolina.

Paulo Henrique Amorim

 

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (*) que combatem na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.