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Fiori no Valor ridiculariza O Globo

publicado 26/05/2010
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O professor José Luís Fiori, da UFRJ, escreveu notável artigo na página A11 do Valor de hoje.

O título é “Um acordo e seis verdades”.

Fiori expõe com clareza cortante por que o acordo do Brasil com a Turquia e o Irã é um marco na história diplomática do Brasil e uma mexida profunda nas forças políticas do xadrez internacional.

Perfeito.

Merece ser acompanhado de uma taça de champagne, ou da leitura do artigo de Mino Carta, desta semana na Carta Capital.

(Não menosprezar a entrevista de Mauro Santayana com Celso Amorim , em que tratam dos lamentáveis “embaixadores de pijama”, o pessoal da GloboNews.)

Este modesto e “ordinário” blogueiro, no entanto, não resiste à tentação de enfatizar a forma sutil e devastadora com que Fiori ridiculariza o Globo.

A epígrafe do artigo é o que disse o Globo NA VÉSPERA (a ênfase é minha – PHA) do acordo: “A mediação bem sucedida de Lula com o Irã alçaria o Brasil no cenário mundial” – O Globo, 16 de maio de 2010, p. 38.

“Lucidez” absoluta, diz Fiori.

Esta “lucidez”, porém, foi pisoteada pelos colonistas (*) e apresentadores da Globo, que, no dia seguinte, passaram a tratar o acordo como um fiasco e Lula, para variar, como um parvo.

Ou seja, o PiG (**) não resiste a si mesmo.

Como acaba de me dizer o Mino Carta ao telefone, enquanto dávamos boas gargalhadas com o artigo do Fiori: esse pessoal não sabe que vai mudar. Mino não sabe se para melhor, mas vai mudar. A Dilma – ele foi um dos primeiros a dizer isso – a Dilma vai ganhar e o PSDB vai acabar como a UDN.

Com tapetão e tudo.

Clique aqui para ler sobre o relançamento da campanha da legalidade, no Tijolaço do Brizola Neto.

 

 

Paulo Henrique Amorim

 

(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (*) que combatem na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.