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Dilma: quanto pior melhor? Melhor pra quem?

Dilma com Dino afoga Aecím no porto de Itaqui
publicado 10/08/2015
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No Globo:

Dilma faz apelo a brasileiros para que rejeitem movimento para enfraquecer o governo


No Maranhão, a presidente disse que durante uma crise, é natural que as pessoas fiquem inseguras e apreensivas




SÃO LUÍS – Na entrega de 2.020 moradias do Minha Casa Minha Vida, a presidente Dilma Rousseff aproveitou para passar o recado de que, apesar da crise, é hora de as pessoas pensarem primeiro no Brasil e depois em seus partidos e projetos pessoais. Dilma disse ainda que está trabalhando diuturnamente para que esse momento de dificuldade, a que voltou a chamar de travessia, passe o mais rapidamente possível. Ela pediu aos brasileiros que não aceitem a teoria de que devem enfraquecer o governo por desgostarem dele e que “repudiem o vale-tudo”.

— Eu trabalho dia e noite incansavelmente para que essa travessia seja a mais breve possível. O Brasil precisa muito, precisa mais do que nunca, que as pessoas pensem primeiro nele, Brasil, no que serve a nação, a população e só depois pensem nos partidos e em seus projetos pessoais. O Brasil precisa de estabilidade para fazer essa travessia. É como numa família. Numa dificuldade, não adianta ficar um brigando um com o outro. É preciso que as medidas sejam tomadas. Ninguém que pensa no Brasil deve aceitar a teoria dos que pensam assim: “Eu não gosto do governo, então eu vou enfraquecer ele”. Quanto pior, melhor? Melhor para quem? — questionou Dilma, completando em seguida com um apelo:

— Quero aproveitar para fazer um apelo aos brasileiros: vamos repudiar sistematicamente o vale-tudo para atingir qualquer governo. Seja o governo federal, o governo dos estados e dos municípios. No vale-tudo, quem acaba sendo atingido pela torcida do quanto pior melhor é a população.

(...)


Em tempo: No Blog do Planalto:



Novo terminal no Maranhão beneficia Nordeste com escoamento de grãos do Brasil central


 

A presidenta Dilma Rousseff inaugurou nesta segunda-feira (10) a primeira fase do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), localizado no Porto do Itaqui, em São Luís (MA). De acordo com o presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), Ted Lago, a localização do empreendimento é estratégica para a logística de escoamento da produção brasileira e ao mesmo tempo contribui para o desenvolvimento de uma nova fronteira agrícola no País. O Tegram recebeu investimentos de cerca de R$ 640 milhões, financiados por meio de bancos públicos.

 

 

 

 

“É um marco estratégico não só para o Maranhão, mas para o Brasil. Itaqui é um porto de influência de sete estados, o chamado corredor Centro-Norte, uma grande fronteira agrícola que se desenvolve. O Tegram reequilibra a questão entre onde são produzidos os grãos e para onde são escoados. Mais da metade da produção dos grãos do Brasil já é produzida na região Centro-Norte e quase 80% dessa produção ainda são escoados pelo portos do Sul e Sudeste”, diz.


O secretário-executivo de Políticas Portuárias da Secretaria de Portos da Presidência da República, Guilherme Penin, ressalta que o novo terminal de grãos faz parte dos esforços do governo de “levar o escoamento de grãos produzidos desde o paralelo 16 para o Norte – os estados do Mato Grosso, Tocantins, Piauí, oeste da Bahia, Maranhão e até o sul do Pará –, para ser escoado pelos portos da região norte do País. Potencializar os portos da região, aliviando também os portos de Santos e Paranaguá por onde, historicamente, essa produção é escoada”, declarou.


O novo Terminal de Grãos do Porto de Itaqui possui quatro estruturas, com capacidade de armazenagem estática de 125 mil toneladas cada. Foto: Isac Nóbrega/PR

Movimentação

Em julho, o Tegram começou a carregar navios de milho, poucos meses após iniciar a operação com soja, já batendo recordes. De meados de março, quando o terminal começou a operar em caráter de teste, ao início de julho, já embarcou 1,4 milhão de toneladas de soja em mais de 20 navios. Este volume, em apenas quatro meses, representa mais da metade do previsto para este primeiro ano da operação.

Ted Lago explica que o novo terminal permitirá criar quase um milhão de novos hectares agricultáveis para grãos. “São áreas já desenvolvidas para outras culturas, que podem ser economicamente viáveis a partir da instalação do Tegram. Uma das estratégias que estamos desenvolvendo é a inclusão do pequeno e médio produtor rural no canal de exportação.” Além disso, afirma ele, a localização do terminal encurta em sete dias a distância entre o produtor de grãos e os mercados europeu e americano.

O Tegram conta com modais ferroviários e rodoviários para receber a produção de grãos. Com quatro armazéns, tem capacidade de armazenagem estática de 500 mil toneladas de grãos (125 mil toneladas cada) e capacidade de movimentação de 5 milhões de toneladas ao ano; outros 5 milhões de toneladas serão acrescidos na segunda fase, quando o terminal terá mais um berço para atracação, com previsão de operar em 2017.

Atualmente, recebe de 500 a 530 caminhões por dia, um movimento que deverá aumentar, em curto prazo, para até 800 veículos ao dia para descarregamento de cerca de 32 mil toneladas de grãos em oito tombadores de caminhões (dois em cada armazém). Desde o final de julho, esta estrutura conta com um ramal que liga o terminal à Ferrovia Norte-Sul, com capacidade para receber composições de até 80 vagões carregados com cerca de 7 mil toneladas.

Programa de investimentos em Itaqui

Guilherme Penin, salientou ainda a importância dos investimentos na parte logística terrestre que permitem este escoamento. “A Ferrovia Norte-Sul, que já liga desde Anápolis até Açailândia (MA); a BR-163 que foi concedida no âmbito do Programa de Investimento em Logística (PIL); enfim, soluções logísticas para viabilizar o escoamento de grãos aqui pelo Arco Norte.”

Quando estiver totalmente concluído (fases 1 e 2), o Tegram estima receber um fluxo anual de 220 navios, 900 trens (80% do volume) e 150 mil caminhões (20% do volume), com capacidade de embarque de 10 milhões de toneladas.

O Porto do Itaqui receberá investimentos federais, parte do Programa de Investimento em Logística 2015/2018 anunciado em junho. O programa vai licitar o uso de dois berços do porto, com previsão de R$ 509 milhões em investimentos, que darão ao local a capacidade de movimentar 2 milhões de toneladas/ano de celulose e 4,3 milhões de toneladas/ano em graneis minerais, uma elevação de 30% na movimentação de cargas.

O investimento para o Porto do Itaqui contempla dois terminais, sendo um para celulose, com capacidade de movimentação de 2 milhões de toneladas/ano, e outro de graneis minerais, preferencialmente fertilizantes, com capacidade de movimentação de 4,3 milhões de toneladas/ano.

 

Em tempo2: Ainda no Blog do Planalto:

 

Defendemos os diversos programas sociais e por isso defendemos o governo Dilma, diz Flávio Dino

O governador do Maranhão, Flávio Dino, defendeu nesta segunda-feira (10) os programas sociais do governo federal. “Defendemos e apoiamos o Bolsa Famíla; o Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego); o Minha Casa, Minha Vida; o ProUni (Programa Universidade para Todos); o Luz para Todos; o Brasil Carinhoso e por isso, defendemos e apoiamos o governo de Vossa Excelência”, disse se referindo a presidenta Dilma Rousseff, durante a cerimônia de entrega de moradias do Minha Casa, Minha Vida, em São Luís (MA).

Na ocasião, Dino também cumprimentou os contemplados pelo programa de moradias “que representam muito” do que está sendo feito no Brasil. “Uma casa não é feita só de telhado e parede. Uma casa é feita de gente, de calor, alegria, esperança e fé. É por isso que estamos em um momento bonito, em que milhares de pessoas trabalharam nessas obras”, destacou.

Para o governador maranhense, o País vai retomar o crescimento econômico. “Acreditamos no Brasil, a crise econômica vai passar (…) o Minha Casa, Minha Vida não parou, está continuando e terá fase 3 que vai garantir que outros milhares de maranhenses tenham acesso a esse bem especial”, enfatizou.

A presidenta Dilma Rousseff entregou 4.467 moradias, simultaneamente, em quatro cidades de dois estados: São Luís e Caxias, no Maranhão; Campo Grande e Anastácio, no Mato Grosso do Sul. As unidades habitacionais, destinadas a famílias com renda de até R$1,6 mil (Faixa 1), beneficiaram mais de 17 mil pessoas.

Em São Luís, foram entregues 1.300 unidades do Residencial Amendoeira (Etapas 1,2 e 3) e 720 do Residencial Santo Antônio. No município de Caxias, 1.000 unidades do Residencial Vila Paraíso (blocos C e D). No Mato Grosso do Sul, as unidades entregues foram divididas entre, Campo Grande, 688 casas do Residencial Celina Jalad e Anastácio, 759 casas próprias do Residencial Jardim Independência II.


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