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Dilma enfiou imposto de banco pela goela do Levy

Não basta dizer o que não vai fazer, mas o que vai fazer, também.
publicado 22/05/2015
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Na véspera da anunciar os cortes do ajuste do ajuste do ajuste, o Ministro Levy, que não lê o Piketty, teve que engolir um sapo do tamanho da Febraban.

Dilma enfiou-lhe pela goela abaixo o aumento de 15% para 20% da alíquota de CSLL – contribuição social sobre o lucro líquido – dos bancos.

Levy não queria, não queria, não queria !

Teve objetivo político ?

Claro !

E é para ter mesmo !

O eleitor da Dilma precisa ter a percepção de que ela governa para ele, também, e não só para as agências de risco, a obsessão do Levy !

No dia do aperto, nada mais saboroso do que saber que os ricos vão pagar uma parte – ínfima ! -  da conta.

Dará mais legitimidade aos cortes, com os quais, o Mauricio Dias mantém relações não-cordiais.

Agora, para a semana que vem, virão as notícias dos investimentos em infra-estrutura, porque, como diz o Lula, quando se referiu ao neto do Fernando Henrique: além de dizer o que não vai fazer tem que dizer o que VAI fazer !

Navalha

Os colonistas neolibelês (ambos no ABC do C Af) dirão que o aumento do tributo para os bancos é inútil, ineficaz, não vai arrecadar nada, não vai a lugar nenhum, como a ferrovia Transoceânica, na opinião de macrologístico do Globo.

Faz parte.

Os colonistas neolibelês nada mais são do que o trombone das casas bancárias – nacionais e internacionais.

 

Paulo Henrique Amorim