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Crise? Vá lanchar em S. J. do Rio Preto!

Quem manda eleger a o PT !
publicado 08/04/2015
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O Conversa Afiada recebeu esse esfomeado depoimento do amigo navegante Jorge Luiz:




Na última quinta-feira eu sai para comer um lanche aqui em São José do Rio Preto-SP, cidade pacata de não mais de 400 mil habitantes. A pé mesmo, ou, como se diz aqui: na bota.

Deixei de lado os estabelecimentos mais próximos pois gosto de variar e o cozinheiro da casa árabe da frente de casa aposentou e parece que o novo cozinheiro ainda não acertou a mão (não entendo a teimosia dos que lotam aquela espelunca).

Resolvi americanizar e fui no "SubWay", franquia norte americana de lanches. Andei 1 km varado de fome e quando cheguei lá a fila me desanimou. Credo! Que povinho morto de fome!

Baum... Agora vou na Moleccagio, franquia de pizzas rápidas. É caminho mesmo. Comer um brotinho de Peperoni e ficar sossegado.

Tinha uma dessas aqui mas uns caras que não entendem nada de crise resolveram abrir mais duas casas na "cidade", vulgo centro(bairro), e como aqui só tinha um shopping e agora tem quatro (inclusive um Iguatemi às margens da Rodovia BR-153 que o PT teve a audácia de começar a duplicar); achei que seria tranquilo, pois em cada shopping tem uma dessas. O tempo de entrega que não passava de 15 minutos foi para 40 minutos.

Neste ponto eu já queria matar a Dilma!

Não queria esperar então atravessei o centro da cidade achando que ia comer um lanche de filé delicioso na frente da escola onde na adolescência estudei durante 3 anos.

Gosto daquele lanche mas não gosto do dono! Onde já se viu um dono de lanche andar de caminhoneta importada. Cadê a combi? Será que é filé mesmo?

No que eu chego lá quase explodo como naquele filme com o M. Douglas em NY. A impressão que tive é que aquela fila lá do "Subway" estava me perseguindo, só como eu estava "na bota" e eles de carro, devem de ter chego primeiro.

Paciência... Vou para a avenida mais glamourosa da cidade, onde já fizeram várias obras anti-enchente, mas só agora melhorou pois veio dinheiro do governo federal e concertaram lá na frente o córrego, em mais uma tentativa de transformar um reduto Tucano num reduto pseudo-intelectual petista.

Essa tentativa vem de longe já que primeiro devem ter comprado o prefeito pois ele era coligado ao governo de SP quando se elegeu e no primeiro dia do segundo ano do governo dele o traíra diz na capa do Jornal Diário da Região que recebeu mais ajuda do governo Federal do que do governo estadual para tocar a cidade. Agora ele já está na metade do segundo mandato e apesar de ter derrotado um candidato petista, que será eleito logo mais, se diz petista desde criancinha. Penso que ele deve estar sofrendo ameaças...

Não estava afim de gastar muito com a janta então ignorei os restaurantes japoneses, chineses, e outros "eses" que para dizer a verdade, não sei de onde vieram (hoje, com esse negócio de DryWall...). Parei num dos últimos estabelecimentos da avenida Alberto Andaló, que comparado aos outros estabelecimentos, estava vazio, apesar de ter muito boas referências dele.

Na frente estava o concorrente fechando. Coitado (pensei), 11 horas da noite e já desistiu? No meu tempo tinha que fechar junto aos primeiros raios de sol.

Liguei o celular e de pirraça coloquei um blues! Êta povinho mal lavado! Eles não entenderam a escolha.

Muito satisfeito ao pedir meu lanche e já babando igual ao monstrinho do desenho animado da TV HD que ali refletia suas cores, começou um entra e sai de motocicleta levando lanche pra lá e pra cá como se só existisse esse estabelecimento na cidade.

Nesse momento eu tava parecendo um pneu de trator careca de tanto ar que eu peguei e somente com um olhar, peculiar, exigi que me trouxessem aquele lanche o mais rápido possível. A petulância da atendente foi tão grande que na proibição legal de saches recarregáveis de maionese, me trouxeram uma embalagem daquelas flexíveis de mais ou menos 300g, recém aberta. Fiquei imaginando o desperdício desse bando de desinformados, que não entendem nada de economia, crise, jogando ao final da noite, os restinhos daquelas embalagens de maionese no lixo. Com tanta gente passando fome.

A vontade que eu tinha era de sair correndo sem pagar só para eles aprenderem a não eleger mais o PT!

No entanto, apesar de tudo, acho que era só fome mesmo. De barriga cheia, após o sorriso agradecido da moça do caixa que pelo sotaque deve de ser nordestina, me senti plenamente satisfeito.




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