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Dilma e a baixa renda: daqui não saio, daqui ninguém me tira!

"Nós olhamos a qualidade do piso, das cerâmicas, se o ambiente interno é agradável".
publicado 30/03/2015
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Saiu no Blog do Planalto:


Dilma entrega mil apartamentos do Minha Casa, Minha Vida em Capanema (PA)



13h46 – A presidenta encerrou seu discurso dizendo que este Brasil, de programas como o Minha Casa, Minha Vida, tem que continuar para todos os brasileiros e brasileiras de baixa renda que não têm casa própria. “Nós vamos continuar nessa trilha e ninguém no mundo vai nos tirar dela”, afirmou.

13h43 – Maria de Nazaré Pires de Brito 37, manicure, vai morar com os filhos na nova casa. Ela conta ao Blog do Planalto que sempre viveu de aluguel. “É muito difícil pagar aluguel e sustentar quatro filhos”, diz. Ela afirma que a casa própria é um sonho realizado. “A casa é muito bonita, e vou pagar R$ 37 por mês. Já estou pensando em investir no meu trabalho, comprar materiais novos e trabalhar em casa também, pois a clientela vai aumentar”, comemora. Sua família será beneficiada com a construção das cinco creches em Capanema anunciadas por Dilma.

13h38 – “Temos que dar educação de qualidade para cada um dos brasileiros. E creche é a chave para você acabar com as desigualdades de oportunidades”, explica Dilma. Ela defende as construção de creches para garantir a crianças mais pobres os mesmos incentivos de uma criança de classe média. No Brasil foram contratadas durante o governo da presidenta 6 mil creches e a presidenta anuncia a construção de cinco creches em Capanema (PA).

13h33 – O condomínio dispõe de duas praças, duas quadras poliesportivas, dois playgrounds e um centro comunitário. É equipado com infraestrutura completa, pavimentação, redes de água, esgotamento sanitário, drenagem, energia elétrica e iluminação pública.

13h30 – Dilma afirma em seu discurso que sempre olha a qualidade das unidades habitacionais entregues. “Nós olhamos a qualidade do piso, das cerâmicas, se o ambiente interno é agradável. Porque as pessoas têm direito a uma vida de conforto”, declara. Ela diz também que as famílias terão espaços de convivência e lazer e, a menos de 2 km de distância, escolas e espaços de saúde.

13h25 – Marina do Nascimento Farias (36) é viúva há três anos e tem quatro filhos. Quase metade do salário mínimo que recebe por mês era destinado para pagar o aluguel. “Não sobrava quase nada, a gente vivia grande dificuldade”, conta. Para ela, a casa nova é sinônimo de melhoria de vida. “Com certeza a vida vai melhorar”. Ela trouxe a família toda para participar da entrega do condomínio. “Veio todo mundo prestigiar a minha felicidade”, comemora.

13h22 – A presidenta afirma que tem certeza que o Brasil está nesse momento, na fase final da superação da extrema pobreza. “Mas nós sempre dissemos que a superação é só o começo, porque o Brasil precisa assegurar infraestrutura social e urbana, sabemos que romper com isso é fundamental para o País”, afirma.

13h14 – A presidenta Dilma Rousseff discursa agora. Acompanhe o minuto a minuto no Twitter do Blog do Planalto.

13h13 – Em seu discurso, o vice-governador do Pará, José da Cruz Marinho cumprimenta a presidenta Dilma pelos investimentos do governo federal no estado do Pará. “O MCMV, programa que tem avançado Brasil afora, mudará a vida das mais de mil famílias paraenses que recebem as chaves de seus imóveis hoje”, declara.

1305 – Neste momento a presidenta Dilma entrega no palco as chaves de alguns apartamentos às famílias beneficiadas.

12h56 – Ele lembra que com a terceira fase do programa, serão mais 3 milhões de moradias.

12h55 – O ministro das Cidades, Gilberto Kassab, diz em seu discurso que já foram entregues em todo o Brasil 2 mil conjuntos habitacionais pelo Programa Minha Casa, Minha Vida. “Esse é um governo que dá prioridade para o povo”, afirma.

12h49 – Em seu discurso, o prefeito de Capanema, Eslon Martins, destaca a qualidade do processo construtivo do empreendimento.

12h38 – Começa a cerimônia. Acompanhe a cobertura também no Twitter do Blog do Planalto.

12h36 – O superintendente regional da Caixa ressalta que os recursos alocados no programa Minha Casa Minha Vida têm sido decisivos para os resultados alcançados e se diz otimista com a nova etapa do programa. Dona Maria Luiza Santos da Silva, de 58 anos, e o marido, Roberto Soares da Silva, de 61 anos, estão contando as horas para se mudar para o residencial.

Vivendo em uma casa de palha, protegida por uma lona, eles dividem o espaço com outras oito pessoas. Na nova casa, vão ter seu próprio quarto e abrigar uma das netas, de quinze anos. “Vamos morar nós três. Eu sonhava ter uma casa no alto e fui sorteada com uma casa no alto. Estou muito feliz”, comemora.

A ansiedade de Edilene dos Santos Alves, de 32 anos, é ainda maior. Desde que foi sorteada para uma das unidades do empreendimento, vai todos os dias ao local para admirar a nova casa. “Nem sei dizer o que eu vou ver, só sei que sempre que dá eu passo lá rapidinho, fico admirando e sonhando com a hora de mudar”, conta. Ela vai morar na nova casa com o marido e os filhos e sair da casa da sogra, com quem mora há alguns anos. “Agora vou ter a minha casa, é só o que importa”, afirma.

Assista aos depoimentos no vídeo abaixo.




12h34 – Segundo o superintendente regional da Caixa Econômica Federal, Evandro Lima, apesar de ser o primeiro empreendimento, outros moradores de Capanema já foram beneficiados pelo MCMV. “O Programa Minha Casa Minha Vida já está presente em Capanema em outras faixas de renda, por meio de iniciativas de pequenas construtoras locais, que têm feito esses imóveis com financiamento da Caixa e os subsídios do programa”, afirma. Em Capanema, foram entregues  1.496 unidades habitacionais, enquanto em todo o estado do Pará são 46.473 unidades, beneficiando 185 mil pessoas.

12h32 – Luciane Silva de Albuquerque morava com marido e dois filhos na casa dos pais. Finalmente a família vai ter sua própria casa. “Era um sonho quase impossível, mas agora posso dizer que é realidade”, diz ela com um sorriso no rosto.

12h28 – Para o secretário de Planejamento do município, Afrânio Feijão, é um passo muito importante para reduzir o déficit habitacional da região e atender à população mais carente que precisa de moradias. “São pessoas que almejam um lar, que nunca tiveram uma casa estruturada e que agora vão ter. Dá para ver no rosto dessas pessoas, na hora em que estão assinando o contrato, a felicidade delas. E isso com certeza traz um impacto muito positivo para todo o município”, avalia.

12h25 – São 129 blocos de dois pavimentos e quatro unidades por andar. Cada apartamento tem área privativa de 39,22 m², divididos em dois quartos, sala, banheiro, cozinha e área de serviço, com piso cerâmico em todos os ambientes. Acompanhe daqui a pouco a cerimônia de entrega das unidades habitacionais às famílias.

12h19 – Ela visita agora um apartamento que será entregue. Cuidadosa, Dilma aproveita para vistoriar a construção.

12h15 – A presidenta Dilma acaba de chegar ao empreendimento.

12h15 – O Conjunto Habitacional José Rodrigues de Sousa é destinado a famílias com renda de até R$ 1,6 mil e recebeu investimento de R$ 53,6 milhões. A estimativa é beneficiar mais de 4.100 pessoas com a entrega dos novos apartamentos.

12h14 – Este é o primeiro residencial construído pelo MCMV em Capanema, município que fica a 160 km da capital paraense, Belém.

12h02 – O Conjunto Habitacional José Rodrigues de Sousa é destinado a famílias com renda de até R$ 1,6 mil e recebeu investimento de R$ 53,6 milhões. A estimativa é beneficiar mais de 4.100 pessoas com a entrega dos novos apartamentos.

12h00 – Logo mais a presidenta Dilma Rousseff estará no município de Capanema (PA) para entregar 1.032 unidades habitacionais do Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV).



Antes, o Conversa Afiada já havia publicado:


O Minha Casa não tem ajuste !



Programas sociais, Urubóloga ? Nem que a vaca tussa !

 

Saiu na Agência Caixa de Notícias:



Contratações da terceira etapa do Minha Casa Minha Vida devem começar no segundo semestre, diz Miriam Belchior



Durante entrega de 300 moradias em Osasco (SP), presidenta da CAIXA sinaliza ajustes, como criação de uma faixa intermediária de renda e a elevação da altura máxima dos edifícios

A construção dos primeiros condomínios da terceira fase do Minha Casa Minha Vida deve começar ainda este ano. A expectativa é da presidenta da CAIXA, Miriam Belchior, que entregou 300 unidades do programa em Osasco, Grande São Paulo, neste sábado (28).

A meta da nova etapa do Minha Casa Minha Vida, já anunciada pela presidenta Dilma Rousseff, é de construir mais 3 milhões de unidades até 2018. Trata-se de um número expressivo se comparado às 3,75 milhões de moradias contratadas desde a criação do programa em 2009, mais de 2,1 milhões já entregues.

Segundo Miriam Belchior, a previsão atual é de que a terceira fase seja lançada oficialmente até o início de maio e as contratações comecem no segundo semestre. Tudo depende de decisões acerca de ajustes para aprimorar o Minha Casa Minha Vida. "Em toda nova etapa [do programa], nós vemos tudo o que foi aprendido na fase anterior e fazemos os ajustes. Estamos discutindo exatamente isso no momento", afirmou.

Um  exemplo disso é a exigência atual de que todos os apartamentos e casas do Minha Casa Minha Vida tenham revestimento cerâmico em todos os ambientes.

A mudança mais importante agora é a provável criação de uma nova faixa de renda no programa. Atualmente, elas são três. Na primeira, para famílias que recebem até R$ 1,6 mil, o subsídio pode chegar a R$ 95% do valor do imóvel. Na segunda (até R$ 3.275 mensais), esse subsídio tem um teto de R$ 25 mil. A nova faixa em estudo ficaria entre as duas primeiras para atender famílias com renda mensal entre R$ 1 mil e R$ 2 mil.   

"A faixa 1 formalmente atende famílias com ganhos até R$ 1,6 mil, mas, por causa da grande demanda, as contratações se concentram em famílias que recebem entre R$ 800 e R$ 900", explica Miriam Belchior.

A ideia é oferecer um subsídio maior do que R$ 25 mil às famílias enquadradas nesta faixa intermediária. Deste modo, as prestações seriam maiores do que as da faixa 1, mas não deixariam de caber no bolso.

Outra alteração importante será rever a altura máxima dos prédios dos condomínios. Hoje, eles não podem ter mais do que quatro andares, o que dispensa a instalação de elevadores.

Subir este limite é uma forma de compensar a valorização dos terrenos nas principais regiões metropolitanas do país, o que permitiria ao Minha Casa Minha Vida avançar nas grandes cidades. Os custos adicionais de condomínio e manutenção de elevadores poderiam ser bancados com o aluguel de salas comerciais nos andares térreos dos prédios.

A presidenta Miriam Belchior antecipou ainda que o governo trabalha para reduzir o tempo necessário para a regularização dos imóveis. "Certamente, a próxima fase trará inovações em relação a isso", disse ela, sem entrar em detalhes.

Na entrega em Osasco, a presidenta da CAIXA defendeu o Minha Casa Minha Vida e ressaltou o impacto que ele vem provocando em todas as regiões do país. "Este programa tem duas vantagens: além de garantir o sonho da casa própria, ele é altamente gerador de empregos, o que é fundamental para a nossa economia."

Um estudo da FGV apontou que o programa respondeu por um em cada três moradias construídas no país em 2013 e já gerou mais de 1,3 milhão de postos de trabalho.