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Dilma e o Mínimo: nem que a vaca tussa

“Podemos enfrentar os ciclos (econômicos) de forma a garantir que as conquistas que nós atingimos não sejam comprometidas"
publicado 24/03/2015
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Nesta terça-feira (24), a Presidenta Dilma Rousseff assinou a Medida Provisória da Política de valorização do Salário Mínimo, que foi concebida ainda na gestão do Presidente Lula, e será enviada ao Congresso Nacional.

A proposta chegou a ser discutida na manhã de hoje durante reunião dos ministros Joaquim Levy (Fazenda) e Pepe Vargas (Relações Institucionais) com os líderes da base aliada no Palácio do Planalto. A MP irá vigorar entre 2016 e 2019.

A atualização do salário mínimo é calculada com a correção da inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior, mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores. De acordo com Dilma,  o conteúdo da nova MP é o mesmo.

“Essa política, que representou um ganho real do salário dos trabalhadores mais pobres desse país, passa a ser realidade. Tivemos um reajuste em torno de 70% e representou um dos motivos pelos quais conseguimos passar por esse momento de dificuldade”, disse Dilma no evento.

Após a assinatura, a Presidenta novamente garantiu que, apesar do ajuste econômico, os programas sociais serão mantidos.

“Podemos enfrentar os ciclos (econômicos) de forma a garantir que as conquistas que nós atingimos não sejam comprometidas”, discursou a Presidenta. "O governo sabe que o ajuste é fundamental para o Brasil", continuou.

Ainda sobre o momento econômico, Dilma afirmou: “Esse país tem uma economia sólida, não temos nenhum desequilíbrio. O país e passa por uma dificuldade conjuntural”, opinou.

É a segunda vez que a Presidenta assina a MP relacionada ao Mínimo. A primeira vigorou entre os anos de 2011 e 2014.

“Essa Medida Provisória tem urgência e tem toda justificativa para ser enviada. Não há nada de diferente, não estamos atropelando nada nem ninguém, estamos exercendo o que é direito do governo: a iniciativa. Tradicionalmente foi sempre o Executivo que enviou as MPs de valorização”, revelou Dilma sobre o envio da MP ao Congresso, que discute a extensão da valorização para aposentados e pensionistas que ganham mais que o mínimo.


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