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Royalties: Cabral, menos. Quer dar o pré-sal à Chevron ?

Saiu no G1: Decisão do Senado sobre royalties é uma ‘aberração’, diz Cabral.
publicado 20/10/2011
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Saiu no G1:

Decisão do Senado sobre royalties é uma ‘aberração’, diz Cabral

Governador criticou projeto que redefine a divisão dos recursos do petróleo. Caso projeto não seja vetado, governador do Rio diz que vai ao STF.

O governador Sérgio Cabral considerou uma “aberração“ a decisão do Senado de aprovar o texto-base do projeto que redefine a divisão dos recursos dos royalties do petróleo. “O Congresso não pode violar um ato jurídico perfeito”, disse o governador na manhã desta quinta-feira (20) durante inauguração do reservatório do Colubandê, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio.

Cabral disse que espera que a Câmara dos Deputados reveja a decisão do Senado e, caso isso não aconteça, ele disse ter certeza absoluta que, como democrata, a presidente Dilma Rousseff vai vetar o projeto.

O governador disse ainda que caso o projeto não seja vetado pela presidência, ele pretende recorrer ao Supremo Tribunal Federal. Segundo ele, não há como planejar o orçamento do estado sem os recursos dos royalties do petróleo.

(...)

Navalha

O Rio e os estados produtores serão devidamente recompensados.

A água profunda em frente ao Rio é do Brasil.

(O Conversa Afiada já tratou dessa tema e recomendou um samba do genial Silas de Oliveira na voz de Martinho da Vila.)

O perigo de brincar com aquela que talvez seja a maior herança do Nunca Dantes - o pré-sal é nosso - seria submeter o assunto ao Supremo.

O Supremo pode realizar a mais grave concessão de soberania de um Governo do Padim Pade Cerra: entregar o pré-sal à Chevron, como demonstra a gravação do WikiLeaks.

O México entregou o corpo, a alma (e a cocaína) aos americanos (*) no acordo do Nafta.

Mas, não entregou o petróleo.

A Pemex continua mexicana.

A sede da Petrobrax do Cerra e do Farol de Alexandria sairia do Rio para se instalar em Houston, Texas.

Se o Cabral insistir, o Supremo pode vir a realizar essa obra sinistra.

Nunca se sabe.

Afinal, no Brasil, a Polícia Federal é capaz de perseguir um cidadão que recorreu à Lei para saber se um magistrado rasga a Lei, em suas relações com um advogado de banqueiro condenado a dez anos de cadeia por subornar um agente federal.

No Brasil, urubu voa de costas.

Não é só em Niterói, como observou o notável ornitologo Stanislaw Ponte Preta.

(*) O ansioso blogueiro conversou com a dona de uma padaria que vende pan de muertos, no centro de Guadalajara. Pergunto o que ela acha de Salinas de Gortari, o FHC mexicano.

A resposta é impublicável.

Caímos na gargalhada e ela me pergunta: você sabia que o Salinas tentou dar o México ao Clinton ?

Não, não sabia, respondi.

Sabe o que Clintou disse ao Salinas ?

Não !

O México só me interessa vazio !

Pano rápido.

 




Paulo Henrique Amorim