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Tijolaço: micro e pequena empresas são barreiras contra a crise

Como os nossos jornais não prestam atenção em nosso povo, é parca a informação sobre as medidas tomadas hoje para a expansão do Supersimples
publicado 09/08/2011
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Saiu no Tijolaço, por Fernando Brito:

Micro e pequena empresa: barreiras contra a crise


“O grande enfrentamento da crise é a afirmação do nosso mercado interno, das oportunidades que nós mesmos somos capazes de criar aqui no Brasil”.


A frase da Presidenta Dilma Roussef é o resumo da nossa estratégia para que o Brasil, ao contrário que acontecia nos tempos do neoliberalismo, não seja tragado pela crise mundial.


Como os nossos jornais não prestam atenção em nosso povo, é parca a informação sobre as medidas tomadas hoje para a expansão do Supersimples, o regime simplificado de tributação que é dado aos microempreendedores individuais e às micro e pequenas empresas.


As faixas de abrangência do regime especial de tributação, em valores, foram ampliadas em 50%, o dobro da dos 25% de inflação registrados desde o lançamento do Supersimples, em julho de 2007. Ou seja, mais negócios vão ser incluídos, porque houve uma elevação real do valor das faixas.


Segundo, além disso, as alíquotas foram reduzidas. E fortemente reduzidas, como você pode ver no quadro abaixo.




Terceiro, no caso de pequenos negócios voltados para a exportação, a elevação do valor foi ainda mais significativa. As empresas que faturarem, com o comércio exterior até 100% de seu faturamento no mercado interno, até o limite de R$ 3,6 milhões/ano, fazem jus ao enquadramento no Supersimples.


Nossa grande imprensa, que fica todos os dias chorando a carga tributária, quase nem liga para uma medida que vai tirar das costas dos pequenos e microempresários – 76% das empresas brasileiras – uma carga de tributos da ordem de R$ 5 bilhões.


É porque essa turma não se importa nem acredita na força produtiva do povo. É por isso que não entende como o nosso país deve se proteger, proteger seu mercado, suas empresas, seu trabalhadores, seu mercado.


O negócio deles é o “dever de casa” que os “tios” do mercado nos passam a cada crise, dizendo: juros, juros, juros.

 

Clique aqui para ler no blog do Planalto: "Acordo prevê desoneração de até R$ 6 bilhões para micro e pequenas empresas; R$ 4,8 bilhões são tributos federais".