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BNDES conta meia verdade e diz bye-bye Abiliô

Ainda bem que a Presidenta lembrou ao Coutinho que o papel do BNDES é servir o povo
publicado 12/07/2011
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Saiu no G1:

 

BNDES anuncia que não irá participar da fusão Pão de Açúcar-Carrefour


Decisão se deve ao não atendimento às condições estabelecidas, diz banco. Conselho do grupo Casino votou de forma unânime contra a operação.

Do G1, em São Paulo

O BNDES anunciou nesta terça-feira (12) que não irá participar da operação que pode resultar na fusão do Pão de Açúcar e do Carrefour. Pela proposta inicial apresentada, o BNDESpar, braço de investimento do banco estatal, entraria com R$ 3,91 bilhões no negócio.

Em comunicado, o BNDES disse que "cancelou o enquadramento da operação solicitada" em função do "não atendimento às condições estabelecidas".


"Como reiterado em diversas oportunidades, o pressuposto da eventual participação da BNDESpar nesta operação era o entendimento entre todas as partes envolvidas", destacou o comunicado.


(...)

NavalhaNão é bem assim.

O Abiliô entrou para negociar com o Carrefour e o Casino DEPOIS  de o BNDES prometer a ninharia de US$ 2 bi.

O BNDES agora diz que ia dar os US$ 2 bi só se o Abiliô conseguisse contornar a fúria do Casino.

Menos, Coutinho, menos.

O jogo só começou, porque o Abiliô chegou na mesa cheio de ficha:  grana do Tesouro e do FAT (do trabalhador brasileiro).

E só não foi pra a frente, porque o Abiliô não é o Daniel Dantas e o Casino não é os fundos de pensão que engoliram a BrOi em seco.

Amigo navegante, a jestão Coutinho deslustrou uma instituição que os brasileiros aprenderam a respeitar desde os tempos do Dr Getulio.

Tudo porque o Abiliô queria voltar a ser dono.

Como se o Brasil fosse um vasto campo de pólo.

O Abiliô queria voltar a ser dono com o dinheiro da torcida do Flamengo.

E o Coutinho quer ser o Barão de Mauá da Burguesia Nacional.

Ainda bem que a Presidenta lembrou ao Coutinho que o papel do BNDES é servir o povo.


Paulo Henrique Amorim