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Agnelli ignorou a Embraer e comprou “jatinho” canadense

O Roger – como diz a urubóloga, consternada – tinha um jatinho da Embraer.
publicado 27/03/2011
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O Roger, como diz a urubóloga, o Roger começou a cair no momento em que os patrões dele na Vale – a soma de BNDES com fundos e pensão, ou seja, o Governo – descobriram que ele comprou petroleiros em Cingapura e ignorou o esforço estratégico que o Nunca Dantes fazia para recuperar a indústria naval brasileira.

A mesma que o Farol de Alexandria quase afundou.

E, como todo deslumbrado, o Roger – como diz a urubóloga desconsolada – o Roger cedeu ao impulso narcisoide e tomou outra decisão que abreviou sua carreira de CEO de dois jatinhos.

(Não foi à toa que este ansioso blogueiro o comparou ao Jack Welch, da GE, que tinha cinco jatinhos – clique aqui para ler “Agnelli se tornou um dogma teológico”.)

O Roger – como diz a urubóloga, consternada – tinha um jatinho da Embraer.

Porcaria.

Coisa de só US$ 10 milhões de dólares.

Aí, lá por volta de 2007 e 2008, ele quis comprar o que estivesse à altura de seu Poder.

O melhor produto do maior concorrente da Embraer – Em BRA er, note-se -, a canadense Bombardier.

O amigo navegante será convidado para par fazer um passeio a bordo do jatinho do Roger.

Primeiro, imagens do interior.

Além disso, imagens do exterior, em que aparecem as iniciais da Vale na fuselagem: VDR.

Perceba, amigo navegante, como ele é despojado, humilde.

Bem que ele poderia ter pintado RG, não ?

Bon Voyage !, como dizem os canadenses !

Navalha

A seguir, o amigo navegante lerá em dois agentes do PiG (*) que o “jatinho” do Roger era como se fosse um “mimo”.

Este modesto acionista da Vale se regozija com a demissão do desditoso CEO.

Lauro Jardim, 2/II/207

EMPRESAS Nas asas da Vale | 06:46

A Vale do Rio Doce está estudando a compra de um Global Express, da Bombardier, um dos jatos executivos mais sofisticados do mundo. Nele, viajam dezenove passageiros. Hoje, a Vale opera com um Legacy, da Embraer, que tem capacidade para dezesseis passageiros.

Confirmação na revista EXAME:

Mineração

Um mimo para Agnelli

O processo de internacionalização da Companhia Vale do Rio Doce vem exigindo investimentos que não estavam previstos no orçamento da empresa. Mas pelo menos um deles conta com total apoio da diretoria da Vale (principalmente de seu presidente, Roger Agnelli). Para dar mais agilidade e conforto a quem tem de atravessar o mundo para deslocar-se à China ou à Indonésia, onde fica sua mais nova mina, a Vale comprou um jato de primeiríssima linha. Trata-se do Global Express XRS, da Bombardier, avaliado em 45 milhões de dólares. O avião, ao lado do Gulfstream G550, é o mais sofisticado do mundo nessa categoria, com autonomia para chegar à Ásia fazendo apenas uma escala.