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Saturnino busca o interesse nacional

Deram o Golpe porque assumimos protagonismo mundial!
publicado 16/11/2016
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O Conversa Afiada tem reproduzido depoimentos no seminário do Clube de Engenharia, no Rio, recentemente, sobre a Petrobras.

Foi o que fizemos com o herói brasileiro, descobridor do pré-sal, o geólogo Guilherme Estrela.

E o professor Gilberto Bercovici, que lembrou que a Petrobras não é uma empresa cotada em Bolsa, como qualquer outra, mas uma empresa pública, criada para executar a política nacional de petróleo!

Bercovici lembrou também que foi o Príncipe da Privataria quem afogou a Petrobras na legislação americana.

Agora, reproduzimos a aula de outro grande brasileiro, o Senador Saturnino Braga, que situou a crise brasileira - e a da Petrobras - no espaço mais amplo da crise mundial.

Acompanhe algumas das teses de Saturnino:

- Vivemos derrotas que nos deprimem, mas com expectativa de resistência e mudança deste quadro aterrador.
- Deve prevalecer o interesse nacional! Querem dissolver o conceito de "interesse nacional"!
- O sistema de comércio mundial sem barreiras resulta no seguinte: os países ricos se especializam em ser ricos, e os países pobres se especializam em ser pobres.
- Essa distância entre nações ricas e pobres aumentou nos anos 90 e nesta primeira década do século XXI - é uma ofensa ao sentimento de Justiça!
- Em 2002, a população brasileira decidiu arquivar o projeto neoliberal e se lançar num novo projeto de desenvolvimento, dando sequência a um processo que começou com Vargas.
- No governo Lula, havia um projeto de emancipação nacional. Ele tentou unificar politicamente a América do Sul. O Brasil avançou na produção de urânio enriquecido, na descoberta do pré-sal, adesão aos BRICs, mecanismos de financiamento internacionais para se confrontar com o FMI...
- Estávamos avançando, estávamos animados. Até que veio o Golpe.
- Deram o Golpe porque estávamos ousados demais! Éramos um país assumindo protagonismo mundial!
- A ideia era que a ruptura fosse eleitoral, como se deu na Argentina e na Venezuela (no Parlamento, pelo menos).
- Em 2014, estava tudo programado para eles ganharem a eleição. A Lava Jato começou justamente no início da campanha eleitoral de 2014.
- Mas a consciência popular conseguiu derrotar os Golpistas.
- Aí, eles não tinham alternativas: tinham que aplicar o Golpe.
- Agora, a nós cabe a resistência ao Golpe!
- O domínio das grandes corporações mundiais está em xeque. Algo vai acontecer!
- Nossa mídia ficou apavorada com a vitória do Trump.
- Internamente, os republicanos são opressores, direitistas e atrasados; mas eles cuidam mais dos assuntos internos. Pelo menos não são intervencionistas no resto do mundo.
- Tinha um amigo que dizia: "sempre preferi os republicanos. eles sempre nos deixam (o Brasil) em paz!"

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