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Como salvar o Brasil do Moro

A maior vítima do Moro não é a Petrobras, não é a Dilma. É o trabalhador !
publicado 29/01/2015
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É fato público e notório que o Moro e a Globo já quebraram o Brasil.

Se o amigo navegante ainda duvidasse, bastava atentar para a obra-prima tucana de São Paulo – o estimulo à abertura de poços em terrenos baldios.

A seca em São Paulo vai derrubar o PIB ainda mais.

Imaginem o impacto desastroso de cinco dias de seca por semana na indústria de São Paulo, na agricultura (a monocultura do açúcar).

(No depoimento aos blogueiros, o Stedile deu informação de assustar: São Paulo ampliou em oito anos o monocultivo da cana para seis milhões de hectares ! Esses tucanos são uns jênios. Reverteram a agricultura paulista à Pernambuco de Nassau !)

Mas, amigo navegante, de volta ao tema deste inútil post: como salvar o Brasil do Golpe Paraguaio que a Globo e o Moro já concretizaram.

Ainda tem salvação.

Se, se, se …

O Moro não fez um acordo com o grande brasileiro, herói da Casa Grande e dos tucanos no Banestado, o Youssef, o Moro não fez um acordo com o Youssef ?

Um, não !

Vários !

Então, por que ele não faz um acordo com as empreiteiras ?

Um acordo que respeite a regra formulada – e apenas enunciada – pela Presidenta: punir os criminosos e não fechar as empresas ?

Por que não ?

O acordo do Moro com o Youssef é um ato discricionário do Juiz.

Quantos outros juízes fariam o mesmo ?

Quantos outros juízes usariam “o método Ustra” que o Juiz Moro emprega: a delaçao seletiva e as prisões eternas ?

Quantos outros juízes permitiriam tão escancarada supressão do direito de Defesa ?

Estamos, então, no terreno do discricionário: é assim porque o Moro decidiu que é.

Portanto, “o método Ustra” de julgar vale só para o delator.

Não seria isso uma leniência para o delator, uma generosa colher de chá ?

Mas, como todos são iguais perante a Lei – quá, quá, quá ! -, por que não fazer um acordo com as empreiteiras, também ?

Um acordo de delação premiada, igual ao do herói Youssef, aquele que se entronizará no Panteão do PiG com um busto ao lado do Bob Jefferson...

Um acordo de delação com as empreiteiras.

Antes que elas quebrem e quebrem os bancos junto.

Como seria o acordo ?

Conta tudo, ajuda a botar os corruptos na cadeia – e deixa a empresa de pé.

Para que ?

Para o Brasil não quebrar.

Quantos desempregados o Juiz Moro quer ver na rua ?

Como conseguir que o Juiz Moro e a Justiça realizem esse acordo ?

Só se, se, se …

Só se houver uma monumental ação política, para enfrentar o Pentágono que se construiu em torno da Globo e do Moro.

Quem comporia essa frente política em busca do acordo ?

O Ministério da Justiça (quá, quá, quá !), a Advocacia Geral da União e a Procuradoria Geral da Republica.

Com a assessoria da CGU, Controladoria Geral da União.

O primeiro óbvio obstáculo é o Ministro zé da Justiça, que, segundo enquete trepidante, não explica muitas coisas...

(Quem segura o zé no Ministério, amigo navegante ?)

O segundo obstáculo é o Procurador Geral, o Dr Janot, que, aparentemente, não se mostra tão Republicano quanto foi a Dilma, ao escolhê-lo.

O Dr Janot criou uma “força-tarefa expedita, super-sônica, implacável” para pegar a Dilma e não demonstra a menor curiosidade pelos três processos contra o Aécio, o jatinho sem dono, o pó sem dono ...

É duro acreditar, mas há fortes suspeitas de que Janot possa se transformar num Gurgel, de saudosa memoria, não é Bessinha ?

Tem ainda a AGU.

E tem o Presidente do Supremo !

O Ministro Ricardo Lewandowski, que não tem medo do PiG, poderia ser a matriz moral e técnica para salvar o Brasil do Moro !

E da Globo !

Agora, é preciso andar rápido.

Porque as obras da Petrobras se desmilinguem com a rapidez com que cai a audiência da Globo.

Tudo isso se, se, se … a Presidenta dedicasse um pouco menos de atenção ao “ajuste” do Levy …

Porque a maior vítima do desmanche do Brasil não será o PT.

Será o trabalhador !

Aquele que votou nela !

E já demonstra incontida felicidade !


Paulo Henrique Amorim