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FHC prega o Golpe com preconceito social

"Não há substituto para a vitória" - Douglas MacArthur
publicado 07/12/2014
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O Príncipe da Privataria no Estadão e no Globo, sob o título “vitoria amarga”.

(E a derrota, terá sido doce ? )

(...)

 

É indiscutível a legalidade da vitória, mais discutível sua legitimidade.

 

(…)

Metade, sim, mas que metade? É só ver os dados eleitorais com maior minúcia, município por município: a oposição ganhou, em geral, nas áreas mais dinâmicas do país, inclusive nas capitais onde há sociedade civil mais ativa, maior escolaridade, capacidade empreendedora mais autônoma e menos amarras aos governos. O lulo-petismo, nascido no coração da classe trabalhadora do ABC, recuou para as áreas do país onde a ação do governo supre a ausência de uma sociedade civil ativa e de setores produtivos mais independentes de decisões governamentais.

 

(…)

 

Este o xis da questão. Eleito com apoio dos mais dependentes (não só dos mais pobres, mas também dos dependentes “da máquina pública” e das empresas a ela associadas), o “novo” governo precisa fazer uma política econômica que atenda aos setores mais dinâmicos do país. Vem daí certa tristeza na vitória: a tarefa a ser cumprida seria mais bem realizada com a esperança, o ânimo e o compromisso de campanha dos que não venceram.

Navalha

Começa que não foi metade.

Foi 52 a 48%.

Muito mais do que o Kennedy sobre o Nixon , o Bush sobre o Gore e o Hollande sobre o Sarkozy.

E nos Estados Unidos e na França ninguém falou em Golpe.

A “discutível legitimidade” é a senha para o Golpe do Aécio Never, que convoca os gatos pingados para a Avenida Paulista e não dá as caras.

O Príncipe Privateiro já tinha falado dessa “quase-ilegitimidade”.

Poderia se referir também à sua própria reeleição, comprada a peso de ouro pelo Operador Serjão – descrita no Príncipe da Privataria do Palmério Dória  -, e confirmada pelos US$ 60 bilhões que o Clinton enfiou pela goela do FMI, para garantir a sobre-valorização do Real e a reeleição.

Por fim, o preconceito social contra os desinformados, os ignorantes, digamos, os bovinos.

Seria também racial ?

O que diria Florestan Fernandes, seu amado Mestre, a quem dedica um livro em que confessou usar o metodo marxista de analise social ?

(Depois, disse ao Mino que tinha tirado isso na segunda edição …)

O que diria Florestan desse conflito entre os “mais dinâmicos” os “dependentes” ?

Dá pra levar a sério ?

É o choro dos derrotados.

Não há substituto para a vitória, FHC, dizia o general MacArthur...

Chora !

Os incultos te governarão por mais quatro anos.

E talvez mais oito !

 

Paulo Henrique Amorim

 

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