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Acordos Brasil-China: é a Copa das Copas !

Depois da Noticiabrás, o Brasil precisa de um "Instituto Machado de Assis"
publicado 17/07/2014
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O Conversa Afiada reproduz trechos de pronunciamento da Presidenta Dilma Rousseff, depois de reunião nesta quinta-feira (17), em Brasilia, com o presidente Xi Jinping, quando foram assinados acordos que valem múltiplas  Copas das Copas !

(Chora, elite branca !)



China e Brasil são as maiores economias em desenvolvimento nos respectivos hemisférios - e cada vez mais integradas. Partimos de uma corrente de comércio de US$ 3 bilhões para a cifra recorde de quase US$ 90 bilhões, em 2013. A China é, desde 2009, nosso principal parceiro comercial. O Brasil é o principal destino dos investimentos chineses na América Latina. Esses investimentos apresentam forte tendência ao crescimento e à diversificação em áreas como energia, tecnologias da informação e da comunicação, automóveis, alta tecnologia, bancos, petróleo, entre outros setores consolidam a China como grande parceira do desenvolvimento brasileiro.

Em matéria de energia, petróleo, externei ao Presidente Xi minha satisfação com a participação de duas empresas chinesas, a CNOOC e a CNPC, no consórcio liderado pela Petrobras, para a exploração do Campo de Libra. Também é bem-vinda a crescente presença chinesa no setor elétrico brasileiro por meio da State Grid.

Essa parceria ganha hoje renovado impulso com a assinatura de 2 novos acordos. O primeiro, entre a​ Eletrobrás e a State Grid para a construção de linhas de transmissão para ultra-alta tensão na usina de Belo Monte. O segundo, entre a Eletrobrás/Furnas e o Grupo Três Gargantas para a construção da hidrelétrica do Rio Tapajós.

O presidente Xi e eu reiteramos a importância de nossas relações financeiras, decorrência natural da crescente interação econômica. O Banco do Brasil inicia, em Xangai, as operações da primeira agência de um banco brasileiro na China e já operam no Brasil três bancos chineses.

Os acordos assinados hoje entre o BNDES e o Eximbank, e o BNDES e o Banco de Desenvolvimento da China e o Fundo Soberano CIC ampliarão a diversificação e diversificarão os canais de financiamento ao desenvolvimento.

Nos próximos anos, com o Programa de Investimentos em Logística, da ordem de 240 bilhões de reais, que o Brasil leva a cabo, o projeto de desenvolvimento entrará numa nova fase, portanto, a nossa parceria também.

Apresentei ao presidente Xi as oportunidades que se abrem em licitações nos setores ferroviário, portuário, aeroviário e rodoviário. Aqui, as empresas chinesas encontrarão segurança jurídica e marco regulatório estável, e também serão muito bem vindas.

Nesse sentido, ressaltamos o Memorando de Entendimento sobre Cooperação Ferroviária entre o Ministério dos Transportes e a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma.

Reiterei ao presidente Xi Jinping minha expectativa sobre a participação de empresas chinesas nos projetos brasileiros de infraestrutura e logística. Damos especial atenção à licitação do trecho 4 da Ferrovia Transcontinental, que ligará Lucas do Rio Verde a Campinorte. Essa obra integra a Ferrovia Transoceânica Brasil - Peru, fundamental para a integração sul-americana e o escoamento das exportações brasileiras para a Ásia.


​(Clique aqui para ver como a abertura de um canal na Nicarágua o escoamento de graos por ferrovias brasileiras se integram nesse planejamento)​

No setor industrial, a relação bilateral sai fortalecida com os anúncios de investimentos significativos para a fábrica de maquinário para construção civil, pela Sany, no valor de US$ 300 milhões, e a instalação da montadora Chery, ambas em Jacareí. Cada uma gerará mil postos de trabalho.


(...)

​Congratulei-me com o Presidente Xi pelo levantamento do embargo e disposição de compra de carne bovina para a China, que abre grandes oportunidades para o agronegócio brasileiro.
Insisti na necessidade permanente de diversificar e agregar valor às exportações e investimentos brasileiros. Exemplo importante de iniciativa nesse sentido foi a venda de 60 aeronaves da Embraer às empresas chinesas Tianjin Airlines e ICBC Leasing.


Concordamos em impulsionar nossa cooperação em ciência, tecnologia e inovação, em especial em tecnologias agrícolas - área em que a Embrapa e a Academia de Ciências da China já trabalham -, nanotecnologia e biologia, também. Manifestamos expectativas com o diálogo regular entre nossos parques tecnológicos.

Reafirmamos o compromisso de lançar, ainda em 2014, o quinto satélite da família Cbers. Nosso Plano Decenal Espacial prevê a extensão desse Programa, sua atualização tecnológica e, no futuro, lançamentos também a partir do Brasil.

Na área de D​efesa, destaco o Protocolo para cooperação em tecnologia de informação e sensoriamento remoto, que permitirá o monitoramento mais preciso do desmatamento da Amazônia, de atividades ilícitas, além do desenvolvimento do interesse militar ao longo da fronteira brasileira.

Na área de tecnologias da informação e comunicação, que já contam com diversos investimentos de importantes... com diversos investimentos de importantes companhias chinesas, saudamos o anúncio do lançamento, no Brasil, do serviço de buscas, Baidu, na Internet.



​(Clique aqui para ler "pau no Google")

​Ainda nesse setor, estreitamos nossa cooperação com o Protocolo entre o Ministério de Ciência e Tecnologia e a Huawei, que prevê investimentos em processamento de dados e computação em nuvem.


Acordamos a ampliação da presença de estudantes brasileiros na China, no âmbito do Programa Ciência sem Fronteiras, e também o estabelecimento de estágio para esses bolsistas. Para atingir a meta de cinco mil estudantes na China, promoveremos o aprendizado do mandarim no Brasil, com a abertura de novas unidades do Instituto Confúcio em universidades brasileiras.



Em tempo: quando o Brasil vai criar o "Instituto Machado de Assis"​ ​ para difundir a lingua e a cultura brasileiras pelo mundo afora, a começar pelos paises dos BRICS ? Clique aqui para ler sobre a necessidade de se criar uma Noticiabrás"​ PHA​