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Argentina em primeiro. Brasil terceiro

O jogo Argentina e Holanda termina com comovida homenagem ao Globo
publicado 09/07/2014
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A Argentina de Mascherano vai segurar esse time da Alemanha ali no meio.

O Messi vai renascer.

E  a Alemanha vai voltar a jogar como contra a Argélia e a França.

Ou seja, nada.

A Holanda chega ao sábado com um dia de descanso a menos que o Brasil , uma prorrogacão e a tensão dos penaltis.

O Brasil vai tomar vergonha na cara e demonstrar que esse time da Holanda não vai a lugar nenhum quando o Robben, como hoje, não joga nada.

Aliás, ele, o Van Parsie e o Sneijder acabaram a caminho da maca.

E olha que jogaram num ambiente frio, com garoa e boa parte do estádio contra a Argentina.

Vai ser Argentina primeiro e Brasil terceiro.

(O Felipão vai escalar o nonagésimo time dele, mas, o que fazer ? Tem que esperar ele e o Parreira, o Marin e o sucessor pedirem as contas e a Dilma colocar a revisão da Lei Pelé na lista de prioridades para o próximo Governo ).

Navalha


O ansioso blogueiro assistiu ao primeiro jogo nessa Copa num estádio, hoje.

Pegou o metrô Butantã, coisa fina.

Desce na Luz e pegou o expresso para o Itaquerão.

Lotado, normal.

Duração da viagem, 25 minutos, como previsto.

Saiu na estação do metrô Itaquera, e aí houve um breve empurra-empurra com os que saiam do shopping.

Normal.

Longa caminhada, como cabe em eventos dessa magnitude.

Mas como disse o Lula se preciso for, o corintiano vai até de jegue.

Sinalização perfeita.

Voluntarios e servicos de informação impecáveis.

Em português e perfeito portunhol.

Lugar marcado, fila “N”, pertinho do campo, uns 50 metros do gol da Holanda, no primeiro tempo.

Fila para o banheiro, normal.

Limpo, agua corrente e papel para enxugar as mãos.

Coca-Cola e Budweiser à vontade.

Uns brasileiros à frente, denunciam argentinos que fumavam no setor ao lado.

O steward vai lá e restabelece o equilibrio ambiental.

A chuvinha se intensifica e cinco minutos depois – regime capitalista é aquele em que aparece um vendedor de guarda-chuva cinco minutos depois de começar a chover – chega o vendedor da capinha de plástico: R$ 20.

Normal.

Fim do chamado tempo regulamentar, o ansioso blogueiro precisa voltar para casa em direção ao trabalho.

Toma o caminho de volta, com instruções precisas: em frente, à esquerda.

Placas de informações, policiais gentis, que acompanham o jogo, lá dentro, pelo celular – ninguém é de ferro...

Dessa vez, o ansioso blogueiro prefere o metrô, da estação Itaquera.

Limpa, com policiais e funcionarios de informações.

Vagão do metrô limpo, serviço de informações perfeito.

Salta na estação Tatuapé.

“O senhor quer um taxi para o centro? Siga pela esquerda, desce a escada na saida esquerda do shopping e lá embaixo tem um ponto”.

Dito e feito.

Mas, antes, postou-se na porta do “Rei do Pastel” para assistir à debacle holandesa, devidamente comemorada por centenas de presentes – provavelmente bêbados, àquela altura...

E não ia ter Copa.

Em casa, o ansioso blogueiro se apressa a botar comida para a gata (embora não simpatize com ela).

Pega a primeira página do Globo de hoje, e coloca, delicadamente sob a caixinha com areia.

A gata se aproxima e presta comovida homenagem ao Globo.

 

Paulo Henrique Amorim

 

Essa gata ...​