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Dilma: pré-sal é do povo brasileiro

A Petrobras é a pátria de mãos sujas de óleo.
publicado 01/07/2014
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A Presidenta Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira (1) que não se incomoda com as críticas da oposição em relação a seu governo e à Petrobrás.

"O alarido dos que quiseram trocar o BRAS, de Brasil, pelo BRAX, não nos intimida".

A Presidenta esteve em evento da Petrobras que comemorou o recorde de produção: 500 mil barris por dia do pré-sal.

Dilma foi precedida por Graça Foster, Presidenta da Petrobras, que fez uma homenagem ao ex-diretor da companhia, Guilherme Estrella, geólogo e considerado o pai do Pré-sal.

Foster também criticou os que não acreditam na empresa comandada por ela: "Falavam em inviabilidade da Petrobras para explorar os campos. No último 24 de junho, não só alcançamos os 500 mil barris de produção em um dia, como ultrapassamos e chegamos à marca de 520 mil".

"Essa é a rotina da Petrobras", disse.

O Ministro Edson Lobão, também presente, comparou o sucesso da empresa ao da Copa do Mundo. "Falavam que nada ia dar certo. São os pessimistas de sempre", afirmou.

Dilma confirmou a expectativa dos recursos do pré-sal quanto ao futuro. "Conseguimos fazer com que a riqueza do pré-sal fosse patrimônio do povo brasileiro".

"Com o modelo que adotamos, o petróleo deixa de ser algo finito. É essencial no desenvolvimento social e industrial".

E finalizou: os adversários à partilha hoje se confrontam com os fatos".

Em tempo: a Presidente da Petrobras, Graça Foster, após evento que comemorou a marca de 500 mil barris produzidos por dia concedeu entrevista coletiva juntamente com José Formigli, diretor de Exploração de Produção da empresa.

Questionada sobre a possibilidade de represamento do preço da gasolina, Graça disse que "quem tem política de preços é a Petrobras (e não o governo)".

Sobre o prazo para novas licitações de refinarias, Graça considera que a Petrobras chegou às exigências internacionais, fundamentais num processo em que há a necessidade do mercado responder à abertura de licitação.

Em relação à queda do valor de mercado da Petrobras, ela disse que não justifica a empresa com ações tão desvalorizadas.

"Meu compromisso é entregar a produção prometida. Aí, as ações voltarão a uma posição de melhor remuneração."