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Privataria: subsídios para a CPI de Petrobras

Uma pequena lembrança do que já foi feito com a Petrobras(x) nos governos do ex-presidente FHC.
publicado 01/04/2014
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De amigo navegante:


Amigos,

Tudo bem?

Com o tempo as informações acabam sendo esquecidas, mas abaixo uma pequena lembrança do que já foi feito com a Petrobras(x) nos governos do ex-presidente FHC. Essa “novidade” está no best seller O Príncipe da Privataria, de Palmerio Doria, na Geraçao Editiorial, que chegou às prateleiras em setembro de 2013 e já vendeu 50 mil exemplares. Anexo, algumas páginas que mostram como a estatal foi tratada por parte da atual oposição.


Petrobras(x) e os governos do ex-presidente FHC


Em diversos momentos da obra o autor expõe negociações que deixariam qualquer um de cabelo em pé. Vamos a um dos casos, mais precisamente no capítulo 4, a partir da página 45: lá o leitor irá encontrar todas as tentativas que a “equipe econômica” do governo do ex-presidente FHC tentou fazer para privatizar um dos símbolos do país. Também há detalhes dessas movimentações suspeitas nos capítulos 18 e 21, como a tentativa absurda de trocar o nome para Petrobrax, com “xis” para internacionalizar a marca e desta forma ser mais fácil vendê-la.

Se essa tal CPI vingar, a atual oposição poderia também colocar em pauta a investigação da venda do prédio que pertencia à Petros, o fundo de pensão dos funcionários da Petrobras.

Veja abaixo alguns trechos sobre o envolvimento da Petrobras em disputas políticas e outras atividades no mínimo suspeitas:

No capítulo 18, a partir da página 179, há outros detalhes sobre a venda do prédio da Petros:

“Outro exemplo: Ricardo Sergio e elo entre o PSDB e o publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza, por sua vez elo entre fontes de dinheiro e o esquema do chamado mensalão — o valerioduto, como a mídia apelidou. O prédio em que se instalou a agência de Marcos Valério em Belo Horizonte foi Ricardo Sergio quem comprou por R$ 7,5 milhões em agosto de 1999, época em que o publicitário passou a atuar no Banco do Brasil. O prédio pertencia a Petros, fundo de pensão dos funcionários da Petrobras.”

Já no capítulo 21, o leitor vai encontrar os “Dez estragos no sistema Petrobras”: Havia cinco mil fornecedores nacionais: liquidaram com eles — E a Petrobrax? Lembra? — Iam lançar mão até de ato terrorista! — “Houve sabotagem na gestão Reichstul”

Na página 219, o autor apresenta um personagem fundamental que explica todos os estragos feitos pela gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso na estatal: o engenheiro Fernando Leite Siqueira.

Veja trecho do Príncipe da Privataria: “No site da Associação dos Engenheiros da Petrobras (AEPET), em 11 de agosto de 2009, constam os exemplos apontados acima, e outros, compondo o texto “Dez Estragos Produzidos pelo Governo FHC no Sistema Petrobras”. Seu autor é Fernando Leite Siqueira, presidente da AEPET. Com ele vamos conversar em 5 de junho de 2012 e confirmar que, na Era FHC, houve até terrorismo contra a Petrobras.

Na estatal desde 1971 — onde atuou por 25 anos na área de exploração e produção — ele afirma que teve “a felicidade de trabalhar nos projetos de águas profundas, que gerou tecnologia que é a melhor do mundo, na época áurea da Petrobras, a época dos desafios”.

Como conseguimos impedir que a Petrobras fosse privatizada no governo FHC?

O esquema era o seguinte: ele dividiu a Petrobras em 40 unidades de negócio, incluiu o artigo 64 na Lei do Petróleo que ele fez, dizendo que a Petrobras poderia transformar essas unidades em subsidiárias, cada refinaria, cada plataforma etc., e privatizá‑las. Pela lei vigente, não poderia ter sido feito sem autorização do Congresso”.