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As Quatro Liberdades de Roosevelt. Juízes no papel de Censores

O ansioso blogueiro foi buscar no “baú dos ossos” o discurso das “Quatro Liberdades” de Franklin D. Roosevelt.
publicado 29/08/2012
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A propósito da leitura do excelente artigo de Marcelo Semer em “Redes sociais constróem a nova democracia”, o ansioso blogueiro foi buscar no “baú dos ossos” o discurso das “Quatro Liberdades” de Franklin D. Roosevelt.

O Nazismo dominava a Europa.

Roosevelt fez um apelo ao Congresso para levantar recursos e emitir bônus do Tesouro que preparassem os Estados Unidos para a II Guerra Mundial.

As “Quatro Liberdades” são a base do mundo que ele pretendia construir, quando as tiranias fossem derrotadas na Guerra.

Ao mesmo tempo, são as liberdades que davam aos Estados Unidos a força moral para enfrentar os tiranos.

O discurso das “Quatro Liberdades” se transformou em instrumento poderoso no esforço de mobilização econômica.

Um dos maiores pintores americanos, Norman Rockwell,  que colaborava na revista Saturday Evening Post, aderiu à campanha para vender bônus de guerra.

E o “argumento” de Rockwell para convencer o cidadão americano a comprar os bônus de Roosevelt foi … garanta a sua liberdade de expressão !

O direito de se levantar e dar a sua opinião !

Esse post será encaminhado aos excelentes advogados do ansioso blogueiro – Maria Elizabeth Queijo, que acaba de conseguir extraordinária vitória contra Gilmar Dantas (*) e Ali Kamel (e Heraldo Pereira), e Cesar Marcos Klouri, que tem o hábito de derrotar Daniel Dantas.

É uma modesta sugestão para argumentar com alguns juízes que censuram blogueiros sujos, como esses do Rio, que, por exemplo, absolvem Daniel Dantas.

Ou os que se prestam a aceitar as centenas de ações que a Editora Abril, esse “coito de bandidos”, como definiu o senador Collor,  move ações contra o Luis Nassif.

(Neste domingo, o Nassif contou de outra “judicialização da censura” contra ele.)  

Em homenagem à Justiça brasileira e aos blogueiros sujos, aí vão Roosevelt e Rockwell:

FDR, “The Four Freedoms,”
FRANKLIN D. ROOSEVELT, 1941 STATE OF THE UNION ADDRESS (“THE FOUR FREEDOMS”) (6 January 1941)

(…)

In the future days, which we seek to make secure, we look forward to a world founded upon four essential human freedoms.

[83] The first is freedom of speech and expression–everywhere in the world.

[84] The second is freedom of every person to worship God in his own way–everywhere in the world.

[85] The third is freedom from want–which, translated into world terms, means economic understandings which will secure to every nation a healthy peacetime life for its inhabitants-everywhere in the world.

[86] The fourth is freedom from fear–which, translated into world terms, means a world-wide reduction of armaments to such a point and in such a thorough fashion that no nation will be in a position to commit an act of physical aggression against any neighbor–anywhere in the world.

[87] That is no vision of a distant millennium. It is a definite basis for a kind of world attainable in our own time and generation. That kind of world is the very antithesis of the so-called new order of tyranny which the dictators seek to create with the crash of a bomb.

(...)


Queremos assegurar que um mundo mais seguro venha a se construir sobre quatro liberdades essenciais do Homem.

A primeira é a liberdade de palavra e de expressão – em qualquer lugar do mundo.

A segunda é a liberdade de todo pessoa adorar Deus, à sua maneira – em qualquer lugar do mundo.

A terceira é a liberdade da pobreza – o que, em termos mundiais, significa propiciar a toda Nação condições econômicas que garantam a seus cidadãos uma vida saudável – em qualquer lugar do mundo.

A quarta liberdade é a liberdade do medo -  o que, em termos mundiais, significa um desarmamento tão completo que nenhuma Nação tenha condição de cometer uma agressão física contra um vizinho – em nenhum lugar do mundo.

Essa não é uma visão para um milênio distante. É a base definitiva para um mundo do nosso tempo, da nossa geração. Esse mundo é a antítese da assim chamada “nova ordem de tirania”, que os ditadores querem criar com a explosão de uma bomba.

(Tradução imperfeita do ansioso blogueiro.)

Não deixe de visitar, amigo navegate, a aba “Não me calarão” e curta a Galeria de Honra Daniel Dantas.


Paulo Henrique Amorim


(*) Clique aqui para ver como eminente colonista do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista da GloboNews e da CBN se refere a Ele. E não é que o Noblat insiste  em chamar Gilmar Mendes de Gilmar Dantas ? Aí, já não é ato falho: é perseguição, mesmo. Isso dá processo…”