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CPI: Gontijo assa a batata do Cerra

"Olha a CPMI chegando ao Serra", disse o amigo navegante Chagas.
publicado 17/07/2012
Comments

O amigo navegante Chagas enviou o segunte comentário:

Chagas

Opa! A ligação 19 cita o Gontijo esposo da socialite que fez aquela famosa doação de R$ 8,25 milhões para o PSDB nacional nas eleições de 2010… olha a CPMI chegando ao Serra!
Vale a pena ver de novo:
http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2012/01/fabulosa-doacao-pessoal-de-r-825.html


Veja o que diz a ligação # 19 do post “Extra – 73 ligações de e com Policarpo”:



E aqui, veja a íntegra do que disse o Amigos do Presidente Lula:

A fabulosa doação PESSOAL de R$ 8,25 milhões da socialite para o PSDB! Mensalão do DEM na parada.


Ana Maria Baeta Valadares Gontijo doou R$ 8 milhões e 250 mil para a campanha tucana de 2010, como PESSOA FÍSICA.

O valor é comparável a doações de grandes bancos e grandes empreiteiras.

É o recorde entre as pessoas físicas.

A lei diz que as pessoas físicas podem doar no máximo 10% de seu rendimento bruto no ano anterior. Significa que ela precisa ter ganho perto de R$ 7 milhões por mês de salário ou renda em 2009 (pelo menos R$ 82,5 milhões de renda anual).

Se o Brasil é capitalista, o dinheiro é dela e a lei permite, ninguém teria nada a ver com isso, ok?

Não teria, se seu marido José Celso Valadares Gontijo não tivesse sido gravado por Durval Barbosa entregando pacotes de dinheiro, no mensalão do DEM (Operação Caixa de Pandora da Polícia Federal).

Ana Maria Baeta Valadares Gontijo e José Celso Valadares Gontijo, nos salões da alta sociedade brasiliense.

O relatório da CPI sobre o mensalão do DEM, feita na Câmara Legislativa do Distrito Federal, dedica um tópico inteiro ao marido da milionária doadora de campanha tucana.

A íntegra deste tópico pode ser lida aqui (arquivo em PDF, 4 páginas).

Chama atenção a parte deste relatório que trata de uma de suas empresas, de telemarketing:



Relações perigosas

Meses antes do mensalão do DEM vir a público, a NaMariaNews já mostrava o fato da empresa citada ter conquistado um contrato  milionário com a Prefeitura de São Paulo, em abril de 2006 (no apagar das luzes da gestão tucana de José Serra antes de passar a faixa ao vice Gilberto Kassab). Em abril de 2009, a CALL TECNOLOGIA conquistou outro contrato, desta vez com o governo estadual de São Paulo, mas o governador era o mesmo José Serra, que era prefeito em 2006, e o mesmo que foi candidato a presidente em 2010 pelo partido que recebeu os R$ 8,25 milhões da mulher do dono da CALL.

Não é preciso fazer ilações para o leitor perceber o mau cheiro que exala desse sistema de financiamento privado de campanha, e porque seus defensores são a mesma turma da privataria tucana: José Serra, FHC, Aécio Neves, Álvaro Dias, José Roberto Arruda, etc.

Navalha

Aos poucos – até a eleição de outubro – o Cerra vai entender que, com a invenção de um negócio chamado internet, fica difícil ser inimputável.

 

Paulo Henrique Amorim